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Whatsapp, Meta e LGPD: após críticas, empresa divulga novos termos de serviços para usuários

Em um mundo cada vez mais conectado, é necessário estar atento ao uso das redes sociais.

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JC

Publicado em 27/05/2022 às 18:23 | Atualizado em 27/05/2022 às 18:27
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Não é novidade que as redes sociais fazem parte da rotina de todos os cidadãos do mundo.

É por elas que nos comunicamos com parentes e amigos distantes, checamos notícias, nos divertimos e nos conectamos.

Em um mundo cada vez mais conectado, é necessário estar atento ao uso das redes, a fim de entender, de forma clara, quais são os compromissos das empresas desenvolvedoras do serviço para a nossa segurança. E um dos aplicativos mais utilizados e acessados é o WhatsApp.

MUDANÇAS NO WHATSAPP: O que mudou no WhatsApp em 2021 e 2022?

Em janeiro de 2021, o WhatsApp passou a emitir diversos avisos aos usuários sobre as novas políticas de privacidade da companhia.

O alerta afirmava que o aplicativo estaria compartilhando dados da interação entre usuários e contas comerciais pelo WhatsApp com as empresas parceiras do Facebook, deixando claro que a única saída para quem não aceitasse os novos termos seria abandonar o aplicativo mensageiro, visto que não havia uma opção que possibilitasse recusar a atualização.

VEJA TAMBÉM: WhatsApp muda, e você não precisa mais responder às pessoas com mensagem; entenda

Já em 2022, devido ao caos gerado no ano passado e pensando em estratégias que pudessem prevenir ruídos desnecessários, com eventual saída em massa de suas plataformas, a empresa Meta, após os debates do último ano com especialistas e sociedade civil, publicou novos termos e políticas de privacidade da empresa.

Entre essas mudanças, está a implementação de uma disposição gráfica da política com um design mais agradável ao usuário, com termos simplificados e uma linguagem mais acessível.

Nos novos termos estão dispostos aos usuários vídeos educativos sobre privacidade e proteção de dados, permitindo que os mesmos tenham acesso a uma central de privacidade onde será possível pedir que a Meta exclua determinados dados ou corrija informações erradas com base na Lei Geral de Proteção de Dados.

Instituto do Recife contribui para aumentar grau de empoderamento dos usuários

O Instituto de Pesquisa em Direito e Tecnologia do Recife, o IP.rec, representado pelos seus diretores André Fernandes e Raquel Saraiva, analisou o resultado da política, apresentada e publicada no dia 26 de maio, e constatou os avanços feitos pela empresa no sentido de apresentar conformidade com a legislação nacional (LGPD) e aumentar o nível de garantia dos direitos dos usuários.

"A nossa atuação no IP.rec tem sido contínua no debate de proteção de dados desde antes da vigência da LGPD, tanto no contato com o legislador brasileiro, como nos processos de conscientização do setor privado.", ressaltou o diretor do IP.rec, André Fernandes.

O movimento de implementação de políticas de privacidade, ampliação de políticas ou até mesmo redesenho da apresentação destes documentos é vital no intuito de melhor informar os cidadãos de seus direitos, devendo ser acompanhado por especialistas, advogados e mídia em geral.

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