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Novo iPad Pro (M4): quais as diferenças desta geração para a versão com M2?

Dispositivo foi apresentado nesta terça-feira (7) e custa a partir de R$12.299 no Brasil

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Cadastrado por

Yan Avelino

Publicado em 08/05/2024 às 15:27 | Atualizado em 08/05/2024 às 15:31
Notícia

A Apple lançou, nesta terça-feira (7), a nova geração de iPads Pro. Entre as principais novidades dos tablets, as principais são: a adoção do chip M4, considerado um verdadeiro salto em relação ao anterior (o M2) e a chegada das telas OLED.

Diante da chegada de novos modelos, as versões mais velhas desta linha tendem a ficar mais baratas no varejo e, por isso, alguns consumidores podem ser atraídos por ofertas. Vamos dar uma olhada, portanto, nas principais diferenças e semelhanças entre os dois modelos.

Design e telas

Os novos iPads Pro chegam com um design ultrafino, tornando-os os dispositivos mais finos já produzidos pela Apple. Além disso, eles são mais leves em comparação com a geração anterior, oferecendo aos usuários uma experiência melhor e mais portátil que os iPads com M2.

Divulgação/Apple
Novos iPads Pro são os produtos mais finos já criados pela Apple - Divulgação/Apple

A tela do novo iPad Pro, inclusive, ficou um pouco maior. Nesta geração, a Apple manteve a versão de 11 polegadas e aumentou de 12,9 para 13 polegadas. Além disso, ambos os modelos agora contam com a tecnologia OLED, que chegou para substituir o display LCD tradicionalmente usado.

Os novos painéis apresentam um melhor ângulo de visão comparado comparados aos que eram usados, além de terem um menor gasto energético, cores mais vívidas, melhor brilho e um contraste mais realista.

Armazenamento e desempenho

Embora não haja muitas mudanças em termos de capacidade de armazenamento, os modelos com o chip M4 eliminaram a opção de 128GB, mantendo capacidades de 256GB, 512GB, 1TB e 2TB. As versões de menor armazenamento ainda possuem 8GB de RAM, enquanto os de maior capacidade vêm com 16GB.

Com o M4, os iPads Pro tiveram um salto importante em termos de desempenho, especialmente em tarefas relacionadas à inteligência artificial. Além disso, os modelos com mais armazenamento e memória agora oferecem uma CPU de 10 núcleos, proporcionando um desempenho mais aprimorado.

Câmeras

Embora a gigante tenha removido a lente ultra-angular, a câmera principal que já estava presente na versão anterior manteve suas especificações.

A capacidade de gravar vídeos no formato ProRes em 4K a 60 quadros por segundo, contudo, é uma adição bem-vinda para os produtores de vídeos, algo que não era possível na geração passada.

A câmera frontal permanece inalterada nos quesitos técnicos (12MP, abertura f/2.4), mas agora está posicionada horizontalmente, como nos iPads de 10ª geração e nos novos iPads Air.

Divulgação/Apple
Apple decidiu remover a câmera ultra-angular dos novos iPads Pro - Divulgação/Apple

Bateria e conectividade

A autonomia da bateria permaneceu semelhante à geração anterior, proporcionando até dez horas de uso para navegação na internet via Wi-Fi, segundo a Apple. A recarga via USB-C também está presente, mantendo a praticidade de usar um único cabo entre diversos dispositivos

Os novos iPads Pro são compatíveis com centenas de acessórios, sejam eles vendidos por terceiros ou pela própria Apple, incluindo o novo Magic Keyboard e o Apple Pencil Pro. Além disso, a conectividade foi aprimorada com suporte ao eSIM (nas versões Wi-Fi + Cellular), Wi-Fi 6E e Bluetooth 5.3.

Preços

Com todas essas melhorias, os iPads Pro deste ano tiveram um aumento de preço em comparação com a geração anterior. A versão de 11 polegadas sai a partir de R$11.299, enquanto o modelo de 13 polegadas tem preço inicial de R$14.899; antes, os modelos mais básicos partiam de R$10.999 e R$13.499.

Ainda não há, contudo, uma expectativa para que essa nova geração comece a ser vendida no Brasil, dada a exigência de autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

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