E o Prêmio Nobel vai para a Gestão de Contratos
Será que a má gestão dos contratos pode estar levando seu dinheiro pelo ralo?

Estudos elaborados por dois professores de universidades norte-americanas, estabeleceram modelos de elaboração de contratos de modo a evitar ao máximo conflitos de interesse, prevenir armadilhas futuras e beneficiar as partes envolvidas sem causar prejuízos às relações econômicas e sociais. Estas contribuições para a teoria dos contratos deram no ano de 2016, o Prêmio Nobel de Economia ao britânico Oliver Hart, 68, da Universidade Harvard, e ao finlandês Bengt Holmström, 67, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
Para a FAPESP, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, o professor do Insper e coordenador do Centro de Estudos em Negócios, Paulo Furquim de Azevedo, declarou que Hart inaugurou o campo de estudos dos “contratos incompletos” a partir da ideia de que, embora as pessoas e organizações possam ter ampla liberdade de contratação, há elementos que não são contratáveis, seja por que tornariam seus termos muito custosos de serem monitorados, seja por que as pessoas não conseguem prever todas as contingências futuras.
Ainda segundo Azevedo, as contribuições mais importantes de Holmström foram os “modelos multitarefa”, em que a relação entre as duas partes pode incluir mais de uma atribuição. “Os dois premiados mostraram que o sistema de incentivos tradicionais, como o pagamento por desempenho observado, pode não ser o melhor arranjo, o que tem implicações para o desenho de contratos, a propriedade de ativos e o planejamento de instituições.”
Tratando da realidade das empresas, os sistemas de gestão empresarial (ERPs), geralmente, resolvem os problemas das organizações de forma genérica. Melhoram os controles mas não alcançam a automação e melhoria dos processos nos seus pequenos detalhes, na sua totalidade, e podem aumentar os custos operacionais e sujeitar as organizações a erros de transcrição no uso de planilhas.
Como resolver?
Soluções de software acopladas a estes ERPs(*) possibilitam economias para as empresas na execução de processos mais ágeis e mais seguros, reduzindo também as falhas.
Para algumas organizações também é muito importante controlar os saldos financeiros dos contratos, para evitar problemas com uso dos saldos em atividades não prioritárias, para não causar estouro nos saldos desses contratos e para fazer com que o consumo dos valores do contrato seja realmente executado, não deixando ocorrer o fim do contrato sem aproveitar valores disponíveis para executar atividades importantes.
Assim, tudo irá beneficiar a tomada de decisão, o acompanhamento dos indicadores, e os resultados serão atingidos com maior competência.
(*) ERP : Enterprise Resource Planning, Planejamento de Recursos Empresariais, ao pé da letra. É a sigla que mundialmente representa sistemas como o TOTVS RM, o SAP, o Senior, o TOTVS Protheus, o Oracle, etc…..
Fonte de Consulta: Pesquisa FAPESP, acesso em 22/05/2024.
O AUTOR
Cláudio Alcoforado é Gerente de Projetos na Blue Technology uma fábrica de software certificada CMMI-DEV e GPTW, especialista em executar projetos de software para empresas privadas e públicas em diversos estados do Brasil, e presidente da SUCESU-PE (Sociedade dos Usuários de Tecnologia de Pernambuco).
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