Entre este sábado (21) e o domingo (22), com exceção da Antártida, poderá ser visto em todo o mundo, inclusive no Brasil, a chuva de meteoros Orionídeos, pertencentes à constelação Órion e formada por detritos do Cometa Halley, que pode ser visto em órbita a cada 76 anos.
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O fenômeno, que é anual, ganha ainda mais destaque em 2017 porque terá menos interferência da lua, possibilitando uma melhor visão até mesmo de meteoros menos brilhantes.
De acordo com o Grupo de Astronomia de Pernambuco, o melhor horário para observação da chuva de meteoros será durante a madrugada, tanto do sábado quanto do domingo, com destaque entre às 2h e 3h.
"A preferência é de que o fenômeno seja visto de um lugar escuro, longe da luminosidade das cidades. Esta chuva de meteoros é oriunda dos detritos deixados pela passagem do cometa Halley. Esses detritos formaram uma faixa que orbita o sol, por isso todo ano há uma repetição", afirma o professor de astronomia James Solon.
Diferente de outras chuvas de meteoros, os Orionídeos possuem uma atividade de máximo constante. Sendo assim, as noites de 21 e 22 de outubro possuem atividade intensa semelhante.
Segundo estimativas, é esperada uma taxa entre 20 e 25 meteoros por hora para a chuva de meteoros Orionídeos. Os meteoros visíveis são considerados rápidos e com longas trajetórias, principalmente quando observados pela madrugada, pois é o momento pelo qual o radiante – ponto a partir de onde parece surgir os meteoros – se encontra mais alto no céu.
Cometa Halley
Também designado 1P/Halley, o cometa Halley orbita periodicamente em sua órbita a cada 76 anos. A última aparição do cometa foi no ano de 1986, e a próxima está prevista para o ano de 2061. Halley é o único cometa de curto período conhecido que é claramente visível a olho nu da Terra. Quem não pude sair de casa para acompanhar o fenômeno, pode ver a chuva de meteoros através de link ao vivo.
[10:49, 20/10/2017] Marina Padilha: