Protesto

Intervenção urbana chama atenção para a Comunidade do Pilar

Envolvidos na intervenção afirmam ter denunciado o atraso nas obras ao Ministério Público de Pernambuco

Do JC Online
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Publicado em 15/11/2015 às 9:41
Foto: Cleide Alves/Jornal do Commercio
Envolvidos na intervenção afirmam ter denunciado o atraso nas obras ao Ministério Público de Pernambuco - FOTO: Foto: Cleide Alves/Jornal do Commercio
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Para chamar atenção para o atraso nas obras de urbanização na Comunidade do Pilar, no Bairro do Recife, um grupo realiza na manhã deste domingo (15) uma intervenção no Marco Zero, na área central da capital pernambucana. Formado por liberais do Recife, o grupo 'Seja a Mudança', montou um barraco de madeira e lona no local.

Com placas que questionam 'Você conhece o Pilar', os envolvidos na intervenção afirmam ter denunciado o atraso nas obras ao Ministério Público de Pernambuco em abril deste ano, que já está investigando a causa da demora. "Queremos chamar atenção dos recifenses para a comunidade do Pilar e colher assinaturas para apresentar na prefeitura e dialogar com Geraldo Júlio, para agilizar a conclusão das obras", conta o servidor público federal Igor Sacha.

O projeto foi anunciado em 2000. As obras começaram em 2010. E o prazo de conclusão acaba de ser reprogramado para o fim de 2017. Com um ritmo desse, é difícil para um morador do Pilar, no Bairro do Recife, confiar no Programa de Urbanização e Inclusão Social da comunidade. No dia 20 de novembro acontecerá uma audiência pública na Câmara de Vereadores do Recife, às 9h, para debater o assunto.

As 588 unidades estarão distribuídas em 17 blocos, ocupando dois lotes, um com 332 apartamentos e outro com 256. Os primeiros apartamentos liberados para uso (Blocos A e C) ficam na mesma quadra onde estão sendo erguidas as novas residências (Blocos B e D). E que também abrigará a escola, a creche e o posto de saúde. A prefeitura pretende concluir os três equipamentos no segundo semestre de 2016.

Inicialmente orçada em R$ 39,4 milhões, a intervenção teve o valor reajustado para R$ 46 milhões. São recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Caixa Econômica Federal, PAC e prefeitura.

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