Anunciado para outubro do ano passado, o pátio da feira de Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife, ainda passa por obras. Na área sobre o canal que carrega o nome do bairro, de onde foram removidos 12 imóveis comerciais, estão sendo construídos passeio e acessibilidade. Uma das paredes do canal também vai receber reforço em sua estrutura. Na última quinta-feira (28), o Diário Oficial publicou conclusão de licitação para esses serviços, ao custo de R$ 45,7 mil.
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De acordo com o presidente da Companhia de Serviços Urbanos do Recife (Csurb), Luiz Alexandre Almeida, o início dos serviços foi imediato e a previsão é de que sejam concluídos em 15 dias. “Os comerciantes haviam construído lajes sobre o canal e quando demolimos os imóveis percebemos que a parede do lado do terreno onde fica o pátio precisava de reforço para não desmoronar”, justifica. “Além disso, estamos construindo a calçada e uma passarela sobre o canal com rampa de acessibilidade para cadeirantes.”
No pátio, haverá 12 boxes construídos para receber os comerciantes que ficavam sobre o canal e 155 bancas para os feirantes. O espaço fica ao lado do Mercado de Nova Descoberta e terá cobertura de telha isotérmica, para amenizar a temperatura. Enquanto a obra não entra em funcionamento, os feirantes ficam espremidos no mercado, onde foram acomodados após sair das ruas. Até agora, contudo, o cenário local ainda é de desordenamento e mobilidade precária.
PENDÊNCIAS
Os pátios da Feira de Água Fria, na Zona Norte, e de Afogados, na Zona Oeste, foram anunciados para novembro e também ainda não entraram em funcionamento. “Estamos apenas fazendo alguns ajustes finais, como a instalação de energia nas bancas, pois os comerciantes vão usar balança digital. Em Água Fria ainda fazemos instalação de exaustores eólicos, para ventilação”, informa Luiz Alexandre. Desde outubro as obras estruturais do local estão prontas. O pátio foi montado no antigo Cine Império, na Avenida Beberibe, com 155 bancas de feira e 36 boxes.
O pátio de Afogados é o mais atrasado. Segundo Luiz Alexandre, foi preciso ajustar os equipamentos, pois alguns comerciantes precisavam de quiosques e não bancas, como previsto. O espaço fica na Rua João Carlos Guimarães, a poucos metros do atual, e vai abrigar 125 ambulantes que estão “imprensados” na Rua do Acre, ao lado do mercado, além de 308 feirantes lotados no atual pátio, bastante degradado, que será reconstruído.
