CICLO NATALINO

Queima da Lapinha ocorre nesta sexta em Olinda e Recife

A tradição abre espaço para os festejos de carnaval.

Editoria de Cidades
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Publicado em 05/01/2017 às 20:00
Foto: Guga Matos/ JC Imagem
A tradição abre espaço para os festejos de carnaval. - FOTO: Foto: Guga Matos/ JC Imagem
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Mais um ano se iniciou e como de costume, no dia 6 de janeiro, é celebrado o Dia de Reis, que segundo a tradição cristã, foi quando os Três Reis Magos visitaram o Menino Jesus recém-nascido. A data marca o fim do ciclo natalino, abre espaço para o início das festividades de carnaval e conta com diversas tradições como a queima da lapinha - que representa a manjedoura onde Jesus nasceu. Para comemorar, nesta sexta-feira (06), as cidades de Recife e Olinda contam eventos, que mesclam a história com figuras típicas do folguedo popular, e envolve poesia, teatro, dança e música.

Na capital pernambucana, a festa tem concentração marcada para às 18h, no Pátio do Carmo, área central da cidade. Quatorze pastoris, Mendes e sua Orquestra e grupos de reisado e guerreiro, acompanhados de uma orquestra, devem seguir em caminhada até o Pátio de São Pedro, carregando a lapinha com uma imagem do Menino Jesus. Antes da queima, a imagem é entregue a um homenageado e durante, as pessoas podem jogar pedidos no fogo, para que eles sejam atendidos durante o ano. A lapinha é feita de folhagens secas e incensos.

Em Olinda, o Pastoril Estrela de Belém realiza um cortejo pelas ruas da Cidade Alta, tendo início na Praça do Amaro Branco, às 18h, e fim na Praça do Carmo, onde ocorre a queima da lapinha e apresentação de jornadas. O Dia de Reis também será comemorado na Casa da Rabeca, no bairro de Tabajara. Estão programadas apresentações culturais, música e dança, além da tradicional queima da lapinha. Esta é a 22ª edição da festa no local. Todos os eventos em Olinda e Recife tem entrada gratuita.

TRADIÇÃO

A Queima da Lapinha é uma manifestação religiosa oriunda do século 19 e foi trazida ao Brasil pelos jesuítas. Inicialmente, tinha um aspecto mais evangelizador e com o tempo foi ganhando novos elementos. “Com o passar do tempo foram agregadas à tradição religiosa as manifestações populares do Reisado e o Pastoril”, conta o assessor técnico da Fundação de Cultura Cidade do Recife e coordenador do evento, Marcelo Varella.

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