As fortes chuvas que caíram sobre Pernambuco desde o fim de semana não foram suficientes para aumentar o nível da Barragem de Jucazinho, no município de Surubim, Agreste do Estado. De acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), a Bacia do Capibaribe não foi alcançada pela água, e o maior manancial operado pela companhia para abastecimento humano continua em colapso.
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O sistema, que abastece as cidades de Santa Cruz do Capibaribe, Riacho das Almas, Cumaru, Passira, Salgadinho, Casinhas, Surubim, Vertentes, Vertente do Lério, Santa Maria do Cambucá, Frei Miguelinho, Toritama, Caruaru, Bezerros e Gravatá, além de diversos distritos e povoados dos 15 municípios que fazem parte do sistema integrado, tem capacidade para acumular 327 milhões de metros cúbicos de água, mas se encontra seca desde setembro do ano passado. O pior cenário de Jucazinho desde a sua inauguração, no ano de 2000.
Melhora
A expectativa da Compesa é que o manancial tenha uma boa recuperação até o próximo mês de julho, quando termina a estação invernosa. Aproximadamente 800 mil pessoas são atendidas pela barragem ao longo de 206 quilômetros de adutoras.
Barragens
Na Zona da Mata, além do acúmulo das chuvas, o atraso na finalização da construção de outras 4 barragens foi um dos fatores que contribuíram para a quase destruição de alguns municípios. Até essa sexta-feira (26), o balanço da Compesa era de recuperação na Barragem do Prata, no município de Bonito, com elevação de 9,83% para 11,72%. Houve também elevação de nível em barragens da Região Metropolitana do Recife e da Zona da Mata.