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Novo Jeito recruta voluntários para ajudar as vítimas das enchentes

A proposta da entidade é visitar cidades atingidas pelas enchentes e fazer a limpeza de equipamentos públicos

Da Editoria Cidades
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Publicado em 05/06/2017 às 15:12
Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
A proposta da entidade é visitar cidades atingidas pelas enchentes e fazer a limpeza de equipamentos públicos - FOTO: Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
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Depois de convocar voluntários para ajudar na triagem dos donativos destinados às vítimas das enchentes em Pernambuco, o Movimento Novo Jeito pede a colaboração da sociedade para fazer a limpeza de escolas, postos de saúde, hospitais e outros equipamentos públicos inundados no último fim de semana de maio.

A proposta da entidade é fazer um mutirão todo sábado, visitar uma das cidades atingidas pelas enchentes, distribuir donativos e escolher um equipamento público para limpar e pintar. “Fizemos isso sábado passado (3/6) em Catende, na Escola Estadual Costa Azevedo”, afirma o presidente do Novo Jeito, Fábio Silva.

Segundo ele, o prédio, onde estudam mil alunos, já pode voltar a funcionar. “É esse o nosso objetivo, devolver os equipamentos públicos à população, com a ajuda de todos”, destaca. No município de Catende, na Zona da Mata Sul, 120 voluntários participaram da ação coordenada pelo Novo Jeito.

O voluntário pode atuar em várias frentes. Uma delas é carregar donativos pesados, fazer a separação das roupas e calçados doados e confeccionar cestas básicas com os alimentos arrecadados. O serviço é realizado no galpão da entidade (Rua Marques de Amorim, 356 b), na Ilha do Leite, área central do Recife, das 9h às 22h.

CARAVANAS

Fábio Silva informa que a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) se comprometeu a enviar 20 funcionários por dia para trabalhar no galpão. “Semana passadas, uma empresa enviou 135 funcionários para o serviço voluntário por um dia, essa ajuda é tão importante quando a entrega de donativos para as vítimas das enchentes”, declara.

O Novo Jeito, diz ele, também pretende organizar caravanas com grupos de médicos, para examinar a população atingida pelas enchentes e auxiliar o governo na emissão de novos documentos. Até esta segunda-feira (5/6), a entidade conseguiu entregar 160 toneladas de donativos às famílias desalojadas e desabrigadas.

No momento, os itens mais necessários são: material de higiene pessoal, cestas básicas ou produtos para compor a cesta, água mineral, fraldas (infantil e geriátrica) e colchões. “Como colchão é caro, as pessoas podem se juntar para comprar”, sugere Fábio Silva.

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