Hoje, 25 de dezembro, é o último dia das apresentações gratuitas de Natal na cidade do Recife. Se o seu destino é a Zona Norte da cidade, você pode prestigiar o espetáculo Natal para Sempre, às 19h, no Parque Santana. A dica para quem for ao Centro é a opereta de Natal Baile do Menino Deus, na Praça do Marco Zero, a partir das 20h.
A quarta edição do Natal para Sempre, com uma hora e 15 minutos de duração, tem o apoio da TV Jornal. Narrado por uma vovó sentada numa cadeira, o espetáculo conta a história de Amelie, menina pobre que recebe de presente um livro mágico, é transportada para uma floresta encantada e inicia uma jornada com personagens de contos de fada.
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“Ela encontra elfos, Peter Pan, Sininho e outras figuras. Tudo o que Amelie sonhou em suas brincadeiras ela realiza quando entra no livro”, diz Andréa Carvalho, responsável pela concepção do espetáculo Natal para Sempre, criado e dirigido por Gabriel Gracindo, um dos netos do famoso ator Paulo Gracindo (1911-1995). “Podem levar lencinhos, porque vocês vão chorar”, avisa Andréa.
Durante a temporada, de 21 a 25 de dezembro, os produtores recolhem alimentos e produtos de higiene pessoal para serem distribuídos com seis comunidades carentes das proximidades do Parque Santana. O espetáculo nasceu da vontade de Andréa Carvalho de promover uma confraternização de Natal para crianças pobres. “O Natal para Sempre é um presente para elas”, declara.
MARCO ZERO
O Baile do Menino Deus também chega ao fim neste dia de Natal, encerrando a 14ª participação nas festas de fim de ano da Praça do Marco Zero. Quinze músicos na orquestra, três cantores no coro adulto, 12 no coro infantil, sete solistas, dez bailarinos e uma infinidade de diretores e contra-regras garantem a apresentação.
Em 2017, as cenas dos caboclinhos e dos reis magos sofreram modificações. “Ficaram mais contextualizadas com questões relacionados aos povos indígenas e aos afro-descendentes”, afirma Ronaldo Correia de Brito, que assina o auto de Natal com Francisco Assis Lima e Antônio Madureira
O espetáculo se recolhe, mas como dizem os personagens da opereta: “O baile aqui não termina, o baile aqui principia, do mesmo jeito que o sol se refaz a cada dia, da mesma forma que a lua quatro vezes se recria, do mesmo tanto que a estrela repassa a rota e nos guia.”
