O Governo de Pernambuco informou que irá conceder abrigo às duas mulheres e uma criança que foram detidos no Aeroporto do Recife ao tentar entrar no país com passaportes falsos no último dia 30 de dezembro. Os três são cidadãos do Iraque e informaram que estão fugindo dos conflitos.
Segundo nota da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), os três ficarão hospedados na comunidade Obra de Maria, no bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife. Eles ficarão lá até que seja feita a apreciação e seja dado o parecer do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) sobre o caso.
Relembre a história
As iraquianas Majida Shammo, de 22 anos, e Eida Haji, de 28, acompanhada do filho, foram interceptadas quando tentavam embarcar para a Espanha com passaportes falsos de Israel. Elas afirmaram que tinham intenção de pedir refúgio no país europeu.
As mulheres informaram à Polícia Federal que os dados dos passaportes são verdadeiros, mas o documento é falso porque elas não são nascidas em Israel. Também disseram que todos os passaportes falsos foram comprados por Majida com dinheiro fornecido pelo pai dela. Os documentos, que custaram US$ 100 (cada um, no casos das estrangeiras) e US$ 50 (o da criança), foram adquiridos na Turquia.
Confira a íntegra da nota:
O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), informa que em parceria com a Arquidiocese de Olinda e Recife, abrigou as duas mulheres e a criança de 6 anos que entraram com pedido de refúgio no Brasil após serem pegas com passaportes falsos no Aeroporto Internacional do Recife, na madrugada do último sábado (30/12).
Os três ficarão hospedados na comunidade Obra de Maria, no bairro da Várzea, até a apreciação e parecer do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), em Brasília, que analisará a viabilidade do pedido de asilo.