Afogamento

Adolescente morre afogado em praia de Porto de Galinhas

De acordo com parentes, essa era a segunda vez na vida que o garoto ia à praia e dessa vez ele teria ido sem o consentimento dos pais

JC Online
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Publicado em 22/01/2018 às 23:04
Foto: Arquivo JC
De acordo com parentes, essa era a segunda vez na vida que o garoto ia à praia e dessa vez ele teria ido sem o consentimento dos pais - FOTO: Foto: Arquivo JC
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Um adolescente de 14 anos morreu após se afogar neste domingo (21) na Praia do Cupe, ao lado do hotel Armação, em Porto de Galinhas, Ipojuca, Litoral Sul de Pernambuco.

De acordo com a Prefeitura de Ipojuca, o jovem Adriano José Ribeiro Evangelista se afogou por volta das 12h desse domingo (21) mas seu corpo só foi encontrado nesta segunda-feira (22). Segundo a Polícia Civil, o menino é morador de Nossa Senhora do Ó, a 9 quilômetros de Porto de Galinhas.

De acordo com a Secretaria de Defesa Social (SDS), o local onde o menino se afogou era impróprio para banho. No local há uma vala, que é um refluxo do volume de água que retorna da costa de volta para o mar. Um placa indicava o perigo. No local não tinha posto salva-vidas.

Sem permissão dos pais

De acordo com parentes, essa era a segunda vez na vida que o garoto ia à praia e dessa vez ele teria ido sem o consentimento dos pais. O menino teria avisado do passeio apenas a avó, que negou o pedido, mas o menino teria ido mesmo assim.

Ainda segundo a secretaria, ele teria ido de bicicleta até o trecho da praia onde acabou perdendo a vida. Um turista que passava pelo ao local teria observado o menino chegar e estacionar a bicicleta justamente na placa que indicava perigo.

O corpo apareceu boiando na tarde de hoje há 300 metros do local do incidente. O corpo foi encaminhado ao IML para a realização de exames periciais que irão apontar a causa da morte. A investigação fica a cargo da delegacia local.

Perigo

De acordo com os Salva-Vidas, dois turistas gaúchos tomavam banho de praia com água pela cintura no mesmo local do afogamento na manhã de hoje, apesar da placa indicando perigo. Um efetivo da guarda que fazia ronda pelo local retirou os banhistas.

Segundo os salva-vidas, o local está há mais de um ano sem registro óbito de óbito por afogamento. Em 2017, houve um aumento do efetivo de salva-vidas de 45 para 60 agentes. 

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