Tamarineira

Em missa, pai vítima do acidente da Tamarineira agradece por recuperação

O advogado Miguel Arruda teve alta médica no mês passado e sua filha nessa semana

JC Online
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Publicado em 27/01/2018 às 10:45
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O advogado Miguel Arruda teve alta médica no mês passado e sua filha nessa semana - FOTO: Foto: cortesia
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Dois meses após o acidente na Tamarineira, Zona Norte do Recife, que matou a esposa, a babá e o filho, o advogado pernambucano, Miguel Arruda, de 46 anos, participou de uma missa em agradecimento por sua alta médica e para pedir recuperação da sua filha Marcela Guimarães da Motta Silveira, de 5 anos, em Afogados, Zona Oeste da cidade, na noite dessa sexta-feira (26). A celebração foi realizada pelo Padre Cosmo, que é muito querido pela paróquia.

O advogado ainda está com o pescoço imobilizado, mas fez questão de agradecer por ter recebido alta do hospital, no dia 10 de dezembro passado. Marcelinha, como é chamada pela família, teve liberação do hospital nessa quarta-feira (24), após quase dois meses internada. Mesmo com a alta, a menina continua sob tratamento em casa.

Estado

Em coletiva realizada na quarta, o pai de Marcela afirmou que a rotina da menina vai mudar bastante. "Ela acompanha as pessoas passando ao lado. Vozes, barulho, ela acorda com barulhos perto dela. Mas eu creio que ela ainda não reconheça, é uma coisa muito subjetiva. Só quando ela acordar, saberemos disso", disse o pai.

O pai ainda conta que ela não expressa sentimentos quando vê as pessoas. "A gente fala com ela, ela vira e fica olhando, mas não expressa nenhum sentimento, nem sorriso, nem tristeza".

Segundo a neurologista Débora Pinho, responsável pelo caso de Marcela, ela sofreu um traumatismo craniano sério e precisou ficar um tempo no Hospital da Restauração, porque não havia condições de transportá-la. "No momento que Marcela chegou no Santa Joana, ela veio direto para uma cirurgia" explicou a médica.

Acidente

Marcela ficou gravemente ferida no acidente que aconteceu no dia 26 de novembro na Tamarineira. João Victor Ribeiro estava alcoolizado e conduzia um Ford Fuzion em alta velocidade. Ao avançar o sinal vermelho, ele atingiu o carro onde estavam as vítimas. João Victor teve pedido de prisão domiciliar negado pelo Ministério Público de Pernambuco.

No acidente, três pessoas morreram, incluindo a mãe de Marcela, Maria Emília Guimarães, de 39 anos, o irmão da garota, Miguel Neto, 3 anos, e a babá, Roseane Maria de Brito, 23 anos, que estava grávida de três meses.

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