Botulismo

Paciente com suspeita de botulismo recebe alta no Recife

Ronaldo Alves, de 48 anos, teve uma melhora progressiva e recuperou a movimentação da musculatura da face, que estava paralisada por causa da doença

JC Online
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Publicado em 05/02/2018 às 18:43
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Ronaldo Alves, de 48 anos, teve uma melhora progressiva e recuperou a movimentação da musculatura da face, que estava paralisada por causa da doença - FOTO: Foto: Igo Bione/JC Imagem
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Um dos três pacientes da mesma família com suspeita de botulismo, doença neuroparalítica resultante da ação de uma toxina presente em alimentos mal conservados ou armazenados, recebeu alta nesta segunda-feira (5) do Hospital Oswaldo Cruz, no bairro de Santo Amaro, Região Central do Recife. Os dois outros pacientes com suspeita seguem internados. 

De acordo com o médico infectologista Filipe Prohaska, Ronaldo Alves, de 48 anos, teve uma melhora progressiva e recuperou a movimentação da musculatura da face, que estava paralisada por causa da doença. O paciente também recuperou a capacidade de deglutir alimentos. O paciente estava internado no dia 25 de janeiro.

Ainda segundo o médico, a paralisia causada pela toxina botulínica começa na face e vai descendo pelos demais membros caso não diagnosticada e tratada rapidamente.

Pais seguem internados

No caso dos pais de Ronaldo, Lúcia Barbosa de 65 anos e José Ronaldo de 69, a toxina atingiu o tórax causando paralisia respiratória. Ambas as vítimas foram seguem internada em um hospital da rede particular.

De acordo com o infectologista, a toxina botulínica é gerada por uma bactéria presente em alimentados embutidos mal conservados. Por isso, ao comprar alimentos enlatados, é importante checar a vedação e a armazenação do produto. A doença não é transmitida entre pessoas

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