Parque Capibaribe

Jardim do Baobá tem novo problema com o píer, que passará por reforma

Píer teve problemas um mês após inauguração, em 2016. Balanços também estão quebrados

Margarette Andrea
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Margarette Andrea
Publicado em 13/04/2018 às 7:13
Leo Mota/JC Imagem
Píer teve problemas um mês após inauguração, em 2016. Balanços também estão quebrados - FOTO: Leo Mota/JC Imagem
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O Projeto Parque Capibaribe está longe de alcançar os 30 quilômetros de margem do rio pretendidos. Desenhado em 2013, ele teve sua primeira etapa inaugurada em setembro de 2016, o Jardim do Baobá, nas Graças. São apenas cem metros de extensão, próximos à Estação Ponte D´Uchoa. O espaço, que deixou acessível a todos um baobá centenário escondido por muros, foi bem recebido pela população, que cobra mais segurança e manutenção.

Um ano e meio depois de inaugurado, o jardim enfrenta, pela segunda vez (a primeira foi no mês seguinte à inauguração e durou dez dias), problemas com seu píer flutuante, que deverá entrar em obras nos próximos dias, quando passará por nova ancoragem e amarração. Os balanços de inox também estão quebrados.

“O espaço é puro oxigênio, mas deixa a desejar na manutenção. Também não me sinto seguro”, diz o bombeiro Almir Terezio, 53 anos. A estudante Maria Anyele, 21, reclama de assaltos. “Venho sempre entrar em contato com a natureza, seria bom se revitalizassem toda a margem do rio”, defende.

CONSERTO E MONITORAMENTO

“É nosso primeiro píer flutuante e não esperávamos ter problemas com a movimentação da maré, que em vez de correr só para um lado corre para os dois. Mas estamos aprendendo. Agora, a manutenção tem que ser feita periodicamente mesmo”, afirma o secretário-executivo de Projetos Especiais da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Recife, Romero Pereira. A experiência motivou a modificação do projeto do píer da via-parque.

Quanto ao balanço, ele informa que está sendo feita cotação para conserto. “E com relação a segurança vamos instalar câmaras de monitoramento, não há como deixar guardas no local o tempo inteiro”, adianta. “Enquanto não houver continuação das outras etapas do parque a área fica meio deserta mesmo”.

O gestor afirma que quatro etapas estão em fase de elaboração dos projetos-executivos. São as ligações do jardim com a área da Jaqueira e com a ponte da Torre, da Ponte do Capunga ao Derby e do Derby ao Paissandú. “Estamos concluindo os projetos arquitetônicos para contratar os complementares, de engenharia, e poder ir atrás de orçamento”, conclui.

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