Júri popular

Julgamento do caso Maria Alice Seabra será realizado nesta terça-feira

O júri popular de Gildo Xavier, ex-padrasto da vítima e acusado da morte de Maria Alice, será realizado no município de Itapissuma

JC Online
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Publicado em 18/05/2018 às 15:14
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O júri popular de Gildo Xavier, ex-padrasto da vítima e acusado da morte de Maria Alice, será realizado no município de Itapissuma - FOTO: Foto: reprodução Facebook
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O caso Maria Alice Seabra, a jovem de 19 anos que foi estuprada e morta de forma violenta pelo padrastro em 2015, ganhará mais um capítulo nesta terça-feira (22). O acusado do crime, Gildo da Silva Xavier, será levado à júri popular, às 8h, na Câmara dos Vereadores de Itapissuma, no Grande Recife. O promotor de Justiça que atuará no caso é Alexandre Fernando Saraiva da Costa, promotor da comarca da cidade de Itapissuma. A sessão será presidida pela juíza Fernanda Vieira Medeiros.

Se condenado, Gildo Xavier, 36 anos, poderá pegar até 48 anos de detenção. Ele foi denunciado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) por quatro crimes: sequestro qualificado (para fins sexuais); estupro (com o agravante de ser padastro da vítima); homicídio quadruplamente qualificado (motivo torpe, tortura ou outro meio cruel, emprego de asfixia, feminicídio, sem chance de defesa) e ocultação de cadáver.

Relembre o caso

Em junho de 2015, Maria Alice Seabra, 19 anos, havia saído de casa após conflitos com o padrasto. Ela estava morando na casa da irmã mais velha, embora preferisse dizer a Gildo que estava passando um tempo com um tio.

Com a promessa de levá-la a uma entrevista de emprego, ele buscou a jovem em casa usando um carro alugado. No caminho do suposto compromisso, Gildo espancou, drogou, violentou e matou a enteada. O corpo da jovem foi encontrado cinco dias após o sequestro, num canavial em Itapissuma, na Região Metropolitana do Recife. Preso, Gildo confessou os crimes alegando um "desejo sexual" pela jovem como motivo do crime.

Perícias realizadas pelo Instituto Médico Legal (IML) comprovaram que a mão esquerda de Maria Alice Seabra foi decepada pelo padrasto com o auxílio de um instrumento contundente pesado, como um machado ou facão. Gildo nega ter sido autor da mutilação. A delegada Gleide Ângelo foi responsável pela investigação. O acusado aguarda julgamento no Presídio de Igarassu, também no Grande Recife.

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