JUSTIÇA

Caso Maria Alice: padrasto acusado de estupro e morte permanece preso

A quarta e última testemunha de defesa do acusado foi ouvida e o juiz José Romero de Aquino Xavier negou a solicitação de liberdade provisória ao acusado

JC Online
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Publicado em 27/05/2016 às 15:53
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A quarta e última testemunha de defesa do acusado foi ouvida e o juiz José Romero de Aquino Xavier negou a solicitação de liberdade provisória ao acusado - FOTO: Foto: Reprodução/Fecebook
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A quinta audiência de instruçao sobre o caso da adolescente Maria Alice Seabra, estuprada e morta pelo padrasto Gildo da Silva Xavier, foi relizada nesta sexta-feira (27) na 1ª Vara Criminal do Fórum de Paulista. A quarta e última testemunha de defesa do acusado foi ouvida e o juiz José Romero de Aquino Xavier negou a solicitação de liberdade provisória a Gildo.

Antes da audiência, familiares protestaram na frente do Fórum contra a possibilidade do homem ter o pedido de liberdade provisória aceito. Os parentes carregavam faixas, pedindo justiça e a condenação de Gildo.

O crime aconteceu em junho de 2015. A primeiras audiência de instrução foi realizada em novembro do mesmo ano, cinco meses após o crime. Na época, quatro testemunhas de acusação foram ouvidas: a mãe e a irmã mais velha de Maria Alice e dois policiais civis que acompanharam as investigações, além do acusado.

Após a última audiência, marcada para junho, no Recife, o responsável pelo caso decidirá se encaminha o processo à júri popular ou não.

Maria Alice Seabra desapareceu no dia 19 de junho de 2015 e foi encontrada morta num canavial, em Itapissuma, no Litoral Norte do Estado. Após se entregar, em Goiana, Gildo confessou ter estuprado e estrangulado a menina, na época com 19 anos. A motivação para o crime, segundo o padrasto, era a descoberta de um namoro entre Maria Alice e um rapaz.

Gildo permanece preso no Presídio de Igarassu, no Grande Recife.

DISQUE 180 - Para denunciar casos de violência sexual, as vítimas devem ligar 180. O serviço funciona diariamente, 24h por dia, inclusive nos finais de semana e feriados. A identidade do denunciante é mantida em absoluto sigilo. A Central de Atendimento à Mulher funciona como disque-denúncia da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM). O Ligue 180 trabalha de forma conjunta com a rede de atendimento do Brasil, formada por serviços municipais e estaduais e também serve para receber instruções. 

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