ATIVISMO

Malala patrocina pernambucana que atua com educação de jovens

Além da pernambucana, outras duas ativistas brasileiras foram escolhidas para receber apoio do Fundo Malala

Editoria de Cidades
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Publicado em 10/07/2018 às 11:49
Foto: Héllyda Cavalcanti/ Mirim Brasil
Além da pernambucana, outras duas ativistas brasileiras foram escolhidas para receber apoio do Fundo Malala - FOTO: Foto: Héllyda Cavalcanti/ Mirim Brasil
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Com mais de 20 anos de atuação em defesa dos diretos humanos, o Movimento Infantojuvenil de Reivindicação (Mirim) Brasil, que atua em Pernambuco, está entre as entidades que receberão apoio do Fundo Malala, através da Rede Gulmakai. A informação foi divulgada nesta terça-feira (10) pela entidade. O fundo foi criado por Malala Yousafzai, ativista paquistanesa que luta pela educação de meninas. Em 2014, ela se tornou a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz. 

De acordo com a Mirim Brasil, a presidente da ONG, Sylvia Siqueira Campos, é uma das três brasileiras escolhidas para fazer parte da rede, que apoia, atualmente, 20 ativistas com atuação na educação de meninas em todo o mundo. Durante um debate em São Paulo nessa segunda-feira (9), Malala, que está em sua primeira passagem pelo Brasil, afirmou que acharia meios para garantir educação para 1,5 milhão de meninas que estão fora das salas de aula no País. Além da organização pernambucana, ativistas de outras duas ONGs, da Bahia e de São Paulo, foram escolhidas para integrar a rede. Ainda não há detalhes sobre como a parceria deve acontecer.

MALALA

Malala Yousafzai, 20 anos, luta pela educação de meninas desde a adolescência. Aos 15 anos, ela foi vítima de um atentado do grupo Talibã por se manifestar contra a proibição da educação para mulheres. Dois anos depois, se tornaria a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz. Através da Rede Gulmakai, Malala agora ajuda países como Afeganistão, Líbano, Índia, Nigéria, Paquistão e Turquia a promover educação para suas meninas. 

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