Muito frevo, palmas e belas homenagens marcaram a despedida de Cláudio Nigro, mais conhecido como Mirula, carnavalesco e um dos fundadores do Clube Elefante de Olinda. O enterro aconteceu na manhã deste sábado (12), no cemitério de Guadalupe, em Olinda, Região Metropolitana do Recife.
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O corpo de Mirula foi velado na casa dele, no Sítio Histórico, e seguiu em cortejo pelas ruas da cidade até o cemitério. Ao som de uma orquestra de frevo, dezenas de amigos e familiares de Mirula foram render homenagens ao carnavalesco, que faleceu na última quinta-feira (12), aos 83 anos.
"A geração de Mirula transformou o Carnaval de Olinda no que é hoje. Ele foi importante não somente para o Carnaval, mas para a cultura pernambucana", definiu Bruno Firmino, um dos diretores do Elefante.
CONVERSAS
Funcionária de um café nos Quatro Cantos de Olinda, Joicilene Raposo lembra dos momentos em que o carnavalesco esteve no local. "Ele conversava muito com a gente, sobre diversos assuntos, além de Carnaval. Vai deixar muita saudade, sobretudo pelas palavras verdadeiras que costumava dizer", comentou.