Transporte

Sem autorização, linha de ônibus passa a circular sem cobrador

A linha 2415 Sítio das Palmeiras/EBRT Getúlio Vargas opera com dois veículos e realiza 33 viagens por dia

JC Online
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Publicado em 14/12/2017 às 13:31
Foto: Bruno Vinícius/JC Trânsito
A linha 2415 – Sítio das Palmeiras/EBRT Getúlio Vargas opera com dois veículos e realiza 33 viagens por dia - FOTO: Foto: Bruno Vinícius/JC Trânsito
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Uma linha de ônibus da empresa Mobibrasil passou a circular sem cobrador, mesmo após determinação do governador Paulo Câmara que suspendeu a medida para os coletivos que circulam na Região Metropolitana do Recife (RMR). A linha 2415 – Sítio das Palmeiras/EBRT Getúlio Vargas, que transporta 310 passageiros diariamente, agora roda sem os profissionais.

De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte, a empresa não foi autorizada a operar sem cobrador e será autuada. "A equipe de fiscalização está em campo para flagrar a situação e realizar a autuação", comentou o órgão. Ainda segundo o Grande Recife, após a autuação a Mobibrasil será notificada a retornar as atividades com os profissionais.

A empresa pode recorrer em primeira e segunda instâncias. Caso sejam negados os recursos e confirmada a infração, a Mobibrasil poderá pagar uma multa equivalente a 300 tarifas médias do sistema, no valor de R$ 1.000. A linha 2415 – Sítio das Palmeiras/EBRT Getúlio Vargas opera com dois veículos e realiza 33 viagens por dia. A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da Mobibrasil, mas não obteve resposta.

Suspensão da retirada

Anteriormente à determinação do governador Paulo Câmara, várias linhas da RMR deixaram de circular com cobradores, que ocorreu em abril. Ao todo, são 32 linhas, sendo que 27 delas passaram pela mudança somente no mês de março deste ano. A suspensão da retirada veio depois das críticas recebidas pelos usuários do sistema.

"Foi uma decisão pessoal do governador. Ele me ligou e deu a determinação. Ele entende que os passageiros estão sendo prejudicados e ficou sensibilizado com as reclamações. Se fizermos uma análise da repercussão na mídia em geral vemos que os usuários não estão satisfeitos porque a rede de vendas dos cartões e créditos eletrônicos do VEM não é satisfatória", explicou Francisco Papaléo, secretário das Cidades, à época da determinação, em entrevista ao Blog De Olho no Trânsito.

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