Condenação

Trio é condenado por tentativa de homicídio de professor em 2009

O odontólogo e professor Paulos Sperança foi assassinado a golpes de faca dentro da garagem da casa em oito meses depois da tentativa

JC Online
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Publicado em 24/05/2018 às 22:50
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O odontólogo e professor Paulos Sperança foi assassinado a golpes de faca dentro da garagem da casa em oito meses depois da tentativa - FOTO: Foto: Reprodução
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Terminou às 20h10 desta quinta-feira (24) o julgamento dos acusados pelo homicídio do professor Paulo Augusto Sperança, ocorrido em dezembro de 2009, em um cruzamento da avenida Recife. Os acusados foram julgados na 4ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, instalada no Fórum Thomaz de Aquino, no centro do Recife.

As acusadas Ana Terezinha Zanforlim Sperança e Adriana Lima Castro de Santana, apontadas como autoras intelectuais do crime, foram condenadas à pena de 13 anos e 4 meses de reclusão em regime inicialmente fechado por tentativa de homicídio triplamente qualificado: motivo torpe, fútil e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. 

Júlio Alves Teixeira Neto, apontado como executor, foi condenado por tentativa de homicídio privilegiado, qualificado pelo uso de recurso que não permitiu a defesa da vítima. A pena dele foi de 9 anos e 2 meses de reclusão em regime inicialmente fechado. As defesas dos réus manifestaram interesse em entrar com recurso contra a decisão e encaminharão os pedidos ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Os três sentenciados irão recorrer em liberdade.

Entenda o caso

O odontólogo e professor Paulos Sperança foi assassinado a golpes de faca dentro da garagem da casa de Ana Terezinha Zanforlin Sperança no bairro dos Torrões, Zona Oeste do Recife. A vítima foi assassinada dentro de seu carro. O crime aconteceu no dia sete de agosto de 2010.

Segundo a Polícia, o crime foi planejado para que Ana Terezinha ficasse com o dinheiro do seguro de vida no valor de R$ 120 mil e uma pensão de R$ 15 mil. Adolfo Berto receberia como pagamento pelo crime uma casa e R$ 5 mil e José Amaro um som no valor de R$ 2 mil e uma aposentadoria.

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