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Ministério da Saúde confirma 25 mortes por febre amarela em MG

Minas Gerais já registra 272 pacientes com suspeita de febre amarela em janeiro

Agência Brasil
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Publicado em 20/01/2017 às 21:55
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Minas Gerais já registra 272 pacientes com suspeita de febre amarela em janeiro - FOTO: Foto: Agência Brasil
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O Ministério da Saúde informou desta sexta-feira (20) que Minas Gerais já registra 272 pacientes com suspeita de febre amarela em janeiro. Do total, 47 foram confirmados laboratorialmente, sendo 25 óbitos. Outros 71 óbitos e 154 casos estão em processo de investigação. No ano passado, o Brasil inteiro registrou apenas sete casos da doença.

O ministério também informou que, no Espírito Santo, foram registrados 11 casos suspeitos de febre amarela neste ano. As notificações são dos municípios de Ibatiba, São Roque do Canaã, Conceição do Castelo, Colatina, Baixo Guandu e Iúna.

Histórico

Em 2016, foram confirmados sete casos da doença, sendo três em Goiás, dois em São Paulo e dois no Amazonas. Do total, cinco resultaram em morte. Atualmente, o Brasil tem registros apenas de febre amarela silvestre. Os últimos casos de febre amarela urbana (transmitida pelo Aedes aegypti) foram registrados em 1942, no Acre.

A recomendação de vacinação continua a mesma: toda pessoa que reside em Áreas com Recomendação da Vacina contra febre amarela e quem vai viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata dentro dessas áreas, deve se imunizar. Os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe estão fora da área de recomendação para a vacina. Apesar de os estados do Espírito Santo e do Rio de Janeiro estarem fora da zona de recomendação, agora terão a orientação para imunizar a população de cidades próximas da fronteira com Minas Gerais.

De acordo com o ministério, a vacina é eficaz e segura e é oferecida na rede pública brasileira em uma dose e um reforço. As crianças devem receber as vacinas aos nove meses e aos 4 anos. Para quem não tomou as doses na infância, a orientação é de uma dose da vacina e outra dez anos depois da primeira. As orientações são apenas para pessoas que vivem em reigões de recomendação ou as visitam.

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