A morte de Carrie Fischer provocou um grande abalo na Força, mas as mulheres de "Os Últimos Jedi" se comprometeram no domingo a honrar seu legado no novo filme da saga "Star Wars".
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O elenco se reuniu no domingo em um local secreto de Los Angeles com o diretor Rian Johnson a menos de duas semanas da estreia do filme.
"Você vê mulheres que não são grandes e fortes só porque atuam como homens. Estão fazendo algo diferente", disse Gwendoline Christie, de 39 anos, que interpreta a capitã Phasma, que comanda os stormtroopers.
"E você também está vendo um personagem desenvolvido, ou em desenvolvimento, que está mostrando alguns traços de caráter complexos. Estou encantada que algo tão lendário como 'Star Wars' tenha decidido refletir nossa sociedade", completou a atriz.
"Os Últimos Jedi", que foi filmado na costa oeste da Irlanda e nos estúdios Pinewood, nas proximidades de Londres, mostra o retorno de personagens apresentados há dois anos em "O Despertar da Força".
Christie se uniu ao restante do elenco: Daisy Ridley, que interpreta Rey, a heroína do filme, John Boyega, Adam Driver, Oscar Isaac, Andy Serkis, Domnhall Gleeson e Mark Hamill, que retorna ao papel de Luke Skywalker.
Novos atores na saga
"Star Wars: Os Últimos Jedi" também inclui novos atores na saga, como Kelly Marie Tran, que interpreta a operária Rose Tico, e Laura Dern, que representa a vice-almirante Amilyn Holdo.
Ridley, de 25 anos, contou que cresceu em um lar liberal de Londres onde o sexismo não era um problema. Ela disse que ficou espantada com a resposta gerada por sua personagem em "O Despertar da Força".
"Quando me envolvi, sabia que era algo muito sério, mas a resposta foi muito além de qualquer coisa que eu poderia ter imaginado. Apenas depois eu fiquei 'oh, oh yeah'", disse.
Carrie Fisher, que interpretava a general Leia Organa mas será eternamente lembrada como a Princesa Leia da primeira trilogia (1977/83), faleceu em dezembro do ano passado, depois de concluir todas as suas cenas para "Os Últimos Jedi".