Este drama ácido, que conta a história de uma mãe (Frances McDormand), que clama por Justiça após a morte da filha, superou o franco favorito, "A Forma da Água", do mexicano Guillermo del Toro, e seus outros concorrentes na categoria: "Me chame pelo meu nome", de Luca Guadagnino, "O Destino de uma Nação", de Joe Wright, e "Dunkirk", de Christopher Nolan.
A produção levou, ainda, os prêmios de melhor filme britânico, de melhor ator coadjuvante para Sam Rockwell e de melhor roteiro original para Martin McDonagh.
O filme também rendeu o Bafta de melhor atriz para a americana Frances McDormand.
Já contemplada em janeiro pela imprensa estrangeira de Hollywood com o Globo de Ouro de melhor interpretação feminina pelo mesmo papel, McDormand superou as atrizes Annette Bening ("As estrelas não morrem em Liverpool"), Margot Robbie ("Eu, Tonya"), Sally Hawkins ("A Forma da Água") e Saoirse Ronan ("Lady Bird: a hora de voar").
O prêmio de melhor ator ficou com o britânico Gary Oldman pela interpretação de Winston Churchill em "O Destino de uma Nação".
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Oldman, que também já havia sido premiado com o Globo de Ouro este ano, superou Daniel Day-Lewis ("Trama fantasma"), Daniel Kaluuya ("Corra!"), Jamie Bell ("As estrelas não morrem em Liverpool") e Timothée Chalamet ("Me chame pelo seu nome").
Entre os outros contemplados da noite, Allison Janney ("Eu, Tonya") levou o Bafta de melhor atriz coadjuvante e Daniel Kaluuya ("Corra!") de melhor intérprete revelação.
"Call me by your name", de Luca Guadagnino, levou o prêmio de melhor roteiro adaptado. O filme se baseou no romance homônimo de James Ivory.
"A Criada", do sul-coreano Park Chan-wook, levou o Bafta de melhor filme em língua estrangeira; "I am not your Negro", de Raoul Peck, o prêmio de melhor documentário, e "Viva - A vida é uma festa", de Lee Ukrich, o de melhor filme de animação.