Artesanato

Fenearte 2016 encerra com bom movimento e promoções

Cerca de 323 mil pessoas passaram pela feira, superando a expectativa de 300 mil

Ana Maria Miranda
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Ana Maria Miranda
Publicado em 18/07/2016 às 13:03
Foto: Ana Maria Miranda/Especial para o JC
Cerca de 323 mil pessoas passaram pela feira, superando a expectativa de 300 mil - FOTO: Foto: Ana Maria Miranda/Especial para o JC
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A 17ª Fenearte encerrou neste domingo (17) no Centro de Convenções, em Olinda, no Grande Recife. Este ano, o tema foi o universo dos brinquedos artesanais e os personagens que dão vida aos folguedos populares, com o título “Artesanato. Arte Brincante”. De acordo com a organização, só no último dia, foram 43 mil visitantes. Cerca de 323 mil pessoas passaram pelo evento, nos onze dias de feira, superando a expectativa de 300 mil.

A assistente de pessoal Michelini Santana, 37 anos, foi pela primeira vez para a feira este ano. “Tem uma variedade enorme, o preço é acessível, é bem movimentado. Superou minhas expectativas”, contou. O professor Antônio Olinto, 48, vai todos os anos e também celebra a variedade dos artigos: “Nem se eu fizesse uma viagem por ano conseguiria ver tudo o que encontro aqui”.

No clima de fim de feira, Elizângela Veríssimo, filha do artesão José Veríssimo, de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, afirmou que a família fez promoções e ofereceu descontos. “No ano passado as vendas foram melhores, mas as deste ano foram suficientes”, afirma. Já a artesã Maria Edilausir, mais conhecida como Dona Neném, vendeu todas as bonecas de pano que levou para a Fenearte. “Foi um dez, achei ótimo”, comemorou.

Pela primeira vez participando da feira, a expositora Rose Sobrinho, do estande do Amazonas, classificou a experiência como “sensacional”. Entre as especialidades dos produtos estão artesanato indígena, fitocosméticos, biojoias e doces artesanais, feitos com matéria-prima do estado, como cupuaçu, açaí, andiroba, entre outros. Além da boa comercialização, Rose comemorou a integração dos artesãos entre si e com o público. “Atendi pessoas de fora do País, fiz parcerias com pessoas de outros estados, é muito gratificante”, contou.

A artesã Lourdes Pedrão Nascimento, do Mato Grosso do Sul, também achou o movimento bom. “O evento é importante para divulgar o trabalho local e fazer contatos”, disse. Os estandes dos estados fazem parte do Programa do Artesanato Brasileiro, do Governo Federal, que movimentou mais de R$ 2 milhões, de acordo com balanço parcial. A expectativa de movimentação financeira total da Fenearte 2016 é de mais de R$ 40 milhões.

O último dia da Fenearte também contou com apresentações culturais dos grupos Maracatu Nação Camaleão, Maracatu Leão das Cordilheiras de Araçoiaba, e o bloco Pierrot de São José. O Mamulengo Mulato esteve no mezanino infantil para entreter as crianças.

Os artesãos interessados em participar da 18ª edição da Fenearte devem ficar atentos à abertura da pré-inscrição, que será feita em outubro deste ano, através do site da feira ou presencialmente no Centro de Artesanato, no Marco Zero, na área central do Recife.

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