'Orange Is The New Black' volta com rebelião e senso de justiça

União entre detentas será maior após a morte de uma delas, na temporada anterior

Foto: Netflix/Divulgação
União entre detentas será maior após a morte de uma delas, na temporada anterior - FOTO: Foto: Netflix/Divulgação

A rivalidade entre os grupos de mulheres da Penitenciária de Litchfield não é mais a mesma na quinta temporada de Orange Is The New Black. A principal característica dos novos episódios da série original do Netflix, que estreiam mundialmente no próximo dia 9 de junho, é a união das detentas. Isso acontece depois da morte de Poussey (Samira Wiley). Para quem não se lembra, um guarda asfixiou-a sem perceber, enquanto tentava conter Suzanne (Uzo Aduba) durante um de seus surtos psicológicos no refeitório.

A tal união transforma-se em uma rebelião depois que elas conseguem tomar uma arma de um dos guardas. E os novos 13 capítulos relatam a história de três dias e noites do caos armado pelas prisioneiras, que querem uma verdadeira revolução. O trailer divulgado pelo serviço de streaming mostra que todas estão verdadeiramente encorajadas a lutar pelo respeito que merecem. "Se for para corrigir este lugar, precisamos ser um grupo unido", diz Aleida (Elizabeth Rodriguez) no vídeo.

Logo na primeira cena, Daya (Dascha Polanco) aponta uma arma para um policial, que aparece ajoelhado e cercado por outras mulheres, que a incentivam a atirar. Eis o maior mistério do capítulo inicial: ela terá coragem para disparar? Em outro momento, a notícia da rebelião ganha os jornais e repórteres e fotógrafos vão ao local, em busca de informações. As inseparáveis Flaca (Jackie Cruz) e Maritza (Diane Guerrero) exibem-se e posam para as lentes dos profissionais: "Vamos ficar famosas", diz Flaca. "Hora de fazer carão", afirma Maritza.

CENÁRIO TENSO

Trata-se de um dos poucos momentos de descontração, em meio ao cenário tenso da nova temporada. "Apanhamos sem motivo. Dormem quatro por beliche, como galinhas em uma granja. Os nossos direitos humanos básicos foram negados", esbraveja Taystee (Danielle Brooks), enquanto a câmera "caminha" pelas celas e instalações, sempre sujas e bagunçadas. Depois de conseguirem celulares e tablets, elas gravam vídeos com as exigências necessárias para o fim da revolta. "A gente quer ser levada a sério", completa Taystee. Ao que parece, Piper (Taylor Schilling) e Alex (Laura Prepon) são meras coadjuvantes nesta nova fase.

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