Francisco Pinheiro e Pablo Oazen disputam a final do MasterChef Profissionais 2017, exibida pela Band nesta terça-feira (5/12), às 22h30 (horário de Brasília). Os concorrentes precisavam elaborar um menu degustação autoral de seis tempos (duas entradas, dois pratos principais e duas sobremesas) e o vencedor será anunciado ao vivo.
O programa é reapresentado às sextas-feiras, às 19h20, e aos domingos, às 18h50, no Discovery Home & Health. O vencedor desta que é a segunda temporada do MasterChef Profissionais receberá R$ 200 mil, uma viagem para Dubai (com passagem, hospedagem e direito a um acompanhante) e um kit de produtos de cozinha. Os finalistas já garantiram R$ 1 mil por mês, durante um ano, para compras com o cartão de um supermercado.
Francisco Pinheiro
Francisco Pinheiro é o mais experiente dos finalistas. "O sentimento é de dever cumprido, que a história valeu a pena, de ter começado tão cedo, tantas horas no fogão dentro de uma cozinha, as dificuldades que existem. Uma sensação de plenitude, acho que essa é a palavra que define", diz ele.
Na divulgação da final, ele destaca que prestava muita atenção às orientações da chef Paola Carosella: "Tentava pegar tudo o que a Paola falava para melhorar na prova seguinte e ir mudando na forma de cozinhar, a delicadeza, o gestual de cozinhar, de servir. Fiquei muito tocado por ela se emocionar comigo servindo os pratos. Ali tinha todo o gesto, amor e dedicação construídos na minha carreira".
"Me cobrava demais, tudo o que a Paola falava, eu anotava, ficava estudando em casa, dormia mal, fiquei tenso, não era uma coisa muito fácil. Às vezes eu ia bem e depois ia mal, tinha que reinventar de novo, caindo e levantando. O que me ajudou foi a determinação que eu tenho inspirada na história dos meus pais. O desistir nunca esteve nem em pensamento", completou.
Pablo Oazen
Pablo Oazen diz que "levou muito na cabeça" até conquistar uma consistência que o levou para a final do programa. "Cozinhar para Jacquin, que foi meu chefe, ter Paola, que é um monstro na cozinha, Fogaça, as câmeras, tudo isso pesava bastante. Essa evolução foi lenta, mas foi me dando força, e foi constante também", afirmou ele, que também falou sobre o concorrente: "Fazer a final com o Francisco é muito desafiador, ele é um cara que cozinha muito, que é muito técnico, é muito merecedor de estar na final. Estou muito feliz", comentou ele.
Ele considera que as quartas e a semifinal foram os maiores desafios durante o programa. "Lagosta Wellignton e Turducken foram difíceis. Em todas as outras provas, você consegue partir um pedaço e provar, nessas você coloca no forno e vai servir na frente dos jurados. Você fica sempre: 'Será que vai estar bom, vai estar no ponto?". São as provas mais técnicas", analisou.
Montanha russa de emoções é uma boa maneira de definir a passagem do cozinheiro pela atração. "O sentimento é de vitória porque eu realmente pensei em não continuar, bateu muita insegurança. No começo, eu estava só tomando porrada, foram muitas críticas, algumas que eu concordava, outras que não, mas a gente está aqui para isso. Resolvemos dar a cara a tapa, temos que ouvir. Tinha dia que eu falava: 'Eu não vou voltar, semana que vem eu não vou'. E a turma: 'Calma, cara, você é profissional, você é bom, relaxa, está nervoso'", lembra.