Uma pergunta feita pela cantora Claudia Leitte no programa Encontro com Fátima Bernardes na manhã desta segunda-feira, 26, deixou os telespectadores inquietos. Um dos temas discutidos foi a desigualdade de gênero no mercado de trabalho.
Alexandre Coimbra, psicólogo, foi convidado à atração para apresentar uma pesquisa acadêmica que comparou a quantidade de pessoas de ambos os sexos empregadas em diversas profissões.
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"Eu tenho um questionamento a fazer. Geneticamente, a gente como mulher não é mais relacionada ao trabalho braçal, força bruta, ao aspecto físico mesmo?", perguntou a cantora ao especialista. Ela ainda disse que sua dúvida poderia soar confusa porque ela ainda estava formulando-a em sua cabeça. E continuou: "Eu acho que, historicamente, a gente veio da costela de Adão. Mas a costela protege os órgãos e dá sustentação. Então é uma função que não desmerece a gente, muito pelo contrário. Ela coloca a gente na condição de quem suporta e apoia". "A gente não é mais sensível, os hormônios não fazem a gente ficar mais sensível? Homem não tem tensão pré-menstrual [TPM]", concluiu a pergunta.
RESPOSTA
Alexandre explicou que eventuais condições físicas próprias tanto do sexo masculino quanto do feminino podem ser transpostas para exercer qualquer atividade. "Qualquer profissão é capaz de conviver com a TPM e, também, com as limitações do homem. Isso é o uso que a cultura machista faz de uma característica feminina para construir o preconceito", disse.
Os telespectadores, no entanto, não tiveram a mesma paciência nem a compreensão com a dúvida da artista e escreveram críticas e brincadeiras com relação à sua pergunta. Após sair do programa, Claudia fez um vídeo ao vivo em seu Instagram para responder os comentários negativos sobre sua participação.
"Tem gente no mundo digital que fica ali na espreita para ficar de mimimi. Me poupe, ta bom já. O programa foi lindo, foi sensacional. Me senti o Chico Buarque quando diz que sai do palco feliz e quando entra na internet, parece que é odiado."