No dia 14 de março, a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes foram assassinados, no Rio de Janeiro. O caso trouxe ao conhecimento de todo o país a luta e as denúncias que ela fazia tanto na Câmara Municipal quanto em entrevistas e em suas redes sociais. A partir dessa data, a equipe do Profissão Repórter, na TV Globo, que volta ao ar nesta quarta-feira (25), logo após o Futebol, destacou seis profissionais para ir à capital carioca em busca de respostas e novos olhares sobre o caso que repercutiu no Brasil e no exterior.
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Caco Barcellos e Mariane Rodrigues Pereira, nova repórter cinematográfica do programa, encararam o “caveirão” da Polícia Militar do 41º Batalhão para entrar na Favela da Pedreira, na zona norte da cidade. É deles, ainda, a missão de conversar com o tenente coronel da reserva da PM Valmir Alves Brum, que, durante mais de 30 anos, investigou os crimes cometidos pela própria polícia.
O batalhão, denunciado sistematicamente pela vereadora, também é parte importante em crimes ainda sem explicação. Erik Von Poser e Danielle Zampollo conversam com os familiares das vítimas do caso Costa Barros, em que cinco jovens tiveram o carro alvejado por mais de cem tiros, e de Maria Eduarda, menina que levou um tiro, saído da arma de um policial, quando estava na escola.
PERDA DE CONFIANÇA
O medo, de fato, está presente no cotidiano do carioca, principalmente daquele que mora em áreas comandadas por milícias. A dupla Nathalia Tavolieri e Guilherme Belarmino investiga o crescimento dessas organizações, que dominam pelo menos 165 comunidades da região metropolitana do Rio de Janeiro. Para Belarmino, “o maior desafio de fazer qualquer matéria na cidade, hoje, é o medo. As pessoas têm muito medo, elas perderam a confiança nas instituições”.