'Fui traída por todos eles', diz Deborah Secco sobre ex-namorados

'As pessoas ainda vivem em uma sociedade muito hipócrita e machista, onde o homem trair é normal, e a mulher trair, não', comentou a atriz

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'As pessoas ainda vivem em uma sociedade muito hipócrita e machista, onde o homem trair é normal, e a mulher trair, não', comentou a atriz - FOTO: TV Globo/Reprodução

A atriz Deborah Secco deu novas declarações a respeito de traições em seus relacionamentos passados em entrevista ao programa "Conversa com Bial", da Globo, que foi ao ar na quinta-feira, 21. Desta vez, porém, ela garantiu que também sofreu com a infidelidade.

"É muito triste eu assumir isso perante vocês, mas é verdade. Eu não tinha força pra me livrar da relação, mas não fazia tudo pra ser bom, não. Fazia tudo pra outra pessoa se livrar de mim", explicou Deborah sobre a forma como lidava com seus namoros.

"Como por exemplo trair...", acrescentou Bial, para complemento da atriz: "Também. No final acabava sendo isso. Na verdade eu nunca pensei em trair para a pessoa se livrar de mim, não. Na verdade eu me apaixonava para ter forças de sair daquilo. Aí acabava traindo. Só consegui sair de um relacionamento em outro. Nunca consegui fazer com que as pessoas se livrassem de mim."

POLÊMICA

Deborah ainda falou sobre as críticas que recebeu por sua polêmica declaração de que já havia traído todos os seus ex-namorados, dada em 2017, inclusive muitas feitas por mulheres: "Todas as pessoas que não estão habituadas à franqueza e ainda vivem em uma sociedade muito hipócrita e machista, onde o homem trair é normal, e a mulher trair, não."

"No caso de todos esses homens que falei, eu fui traída por todos eles. Isso nunca virou uma grande questão, né? É normal, tadinhos, eles traírem é normal. Agora, eu traí-los virou uma grande questão. Acho que isso é um quadro da nossa sociedade ainda muito machista", completou.

A atriz ainda respondeu sobre a importância do feminismo para a sociedade, em sua opinião: "Não acho um dever, mas todas as mulheres deveriam fazer esse movimento. É uma luta por nós, mais do que por nós, é uma coisa que depois fui pesquisar e estudar, que é como o machismo oprime o homem, também. Como deve ser difícil para os homens crescerem numa sociedade onde é proibido chorar, ser sensível, abraçar um amigo. É muito dura a forma como impõem o que é ser homem para um menino."

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