Se nunca foi lembrado pelos prefeitos do Recife para ser o homenageado do Carnaval da Cidade, o cantor Expedito Baracho não foi esquecido pelos colegas de profissão. No seu velório, realizado numa casa funerária em Santo Amaro, neste domingo (28), passaram, além de fãs e os inevitáveis curiosos, muita gente da música. Muitos saíram do velório para o sepultamente do artista, ali perto, no cemitério do mesmo bairro, na chuvosa manhã do domingo.
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Claudionor Germano, amigo de toda uma vida, compareceu com o filho Nonô, que revelou que o pai estava bem, apesar de ter chorado bastante quando soube da notícia. Estiveram por lá, ente vários nomes conhecidas da música penambucana, os maestros Ademir Araújo, Duda, Forró, Beto do Bandolim, o violonista Bozó, Walmir Chagas, Marcos Cesar, o cantor Fernando Azevedo, o violonista Cláudio Almeida, o radialista Geraldo Freire.
O maestro Spok emocionou ao tocar, em solo de sax, Recife Cidade Lendária, de Capiba, uma das canções obrigatória no repertório de Expedito Baracho.
Morte
Expedito Baracho morreu na manhã desse sábado (27), aos 82 anos, em Olinda. Segundo a neta do seresteiro, Maíra Baracho, ele se sentiu mal quando acordou e foi levado para o hospital, onde teve duas paradas cardíacas.