A estrela de Pabllo Vittar não para de crescer. A drag queen, que está bombando em todo o Brasil, é a capa de janeiro da Rolling Stone brasileira. Em entrevista, a cantora falou, entre outras coisas, sobre preconceito, sucesso e o próximo disco.
Alvo de críticas em relação à sua representatividade, a cantora diz que não entende a razão de tanto ódio. "Hoje eu tiro de letra, porque tenho muito orgulho do que eu sou. O pior é o ódio que dá quando eu não fiz nada para a pessoa, nada para ninguém me olhar torto, e elas apontam ou dão risada de mim. Cada vez mais eu perco a esperança em certas pessoas. Tem gente que já desacreditei, tipo: ‘Você não vai mudar mais’”, afirmou, segundo informações do site Portal Popline.
Ela afirmou ainda que acredita em Deus e reza todo dia. "Eu oro antes de entrar no palco, antes de dormir, quando eu acordo. Acredito Nele [Deus], acho que Ele sempre vai estar comigo”, disse.
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Ela disse ainda que, uma vez, sua mãe, Verônica, saiu correndo da igreja quando percebeu uma atitude homofóbica por parte do pastor. “O pastor começou a pregar sobre pessoas ‘doentes’ e rezar pela ‘cura’ dos gays. Quando ele começou a falar isso, minha mãe saiu correndo na hora. Com esse tipo de gente que até hoje é racista, misógina, homofóbica, transfóbica, eu fico: ‘Mano, para’. Fico muito triste. Porra, Deus fez os humanos para eles se odiarem desse jeito? Ele deve virar e pensar assim: ‘Que vergonha’”, disse.
NOVO DISCO
Aproveitando o sucesso conquistado com seu primeiro álbum, Vai Passar Mal, Pabllo afirma que já está em pré-produção do novo trabalho, que deve ter novidades sonoras. "No próximo disco, vai ter forró com certeza, mas com uma cara diferente de como estava no primeiro álbum. É o que eu sou, sabe? Um forró ou um arrocha misturado com techno, um pop mais pra frente”, adiantou.