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Cordel do Fogo Encantado anuncia show no Recife em maio

O aguardado retorno do Cordel do Fogo Encantado já tem data e local para chegar na capital pernambucana

Editoria de Cultura
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Publicado em 21/03/2018 às 12:00
Foto: Jonas Tucci/Divulgação
O aguardado retorno do Cordel do Fogo Encantado já tem data e local para chegar na capital pernambucana - FOTO: Foto: Jonas Tucci/Divulgação
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Recife ganhou sua data para receber o Cordel do Fogo Encantado em seu esperado retorno. A turnê 'Viagem ao Coração do Sol' passará por Recife no dia 12 de maio, com um show no Clube Português. A apresentação contará com músicas do vindouro disco de mesmo nome da turnê, além das canções já consolidadas dos trabalhos anteriores. Os valores dos ingressos ainda não foram divulgados.

Além do Recife, a turnê ainda passará pelo Rio de Janeiro, com show no Circo Voador em 28 de abril. Salvador e Ribeirão Preto já tinham suas datas divulgadas. Fortaleza também contará com uma apresentação. As apresentações contarão com a luz de palco assinada por Jathyles Miranda de Souza, responsável também pela cenografia e companheiro de longa data da banda. A parte de video mapping fica com Gabriel Furtado e figurino de Isadora Gallas.

Retorno

Viagem ao Coração do Sol, novo trabalho do Cordel, traz “canções que ficaram guardadas” e novas composições feitas depois da reunião. Com produção do instigado Fernando Catatau, foi gravado no Estúdio El Rocha, em São Paulo, e no Totem Estúdio, em Fortaleza.
“Fizemos uma opção estética de não sermos um grupo de releitura ou de glorificação do passado. As novas letras vão dialogar com os sentimentos humanos, com aquilo que nos cerca. Já musicalmente, o Cordel mantém a característica de sempre surpreender”, afirma Lirinha.

Cordel surgiu destilando a alta octanagem da poesia oral dos cantadores e a expressividade teatral, principalmente nas declamações e interpretações de Lirinha. Sua cozinha percussiva deixava exposta a tradição afro-indígena sertaneja. Se no primeiro disco eles cantavam o Fogo Encantado em forma de cordel, no segundo faziam uma metáfora da existência humana na figura de um palhaço de um circo sem futuro. Em Viagem ao Coração do Sol eles fazem uma remissão ao terceiro disco, Transfiguração, que indicava uma pausa, que ao final veio. “Agora é momento de sair para o sol, florescer, caminhar em direção à luz, sair de dentro da terra, rasgar o casulo”, diz Lirinha.

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