Janet Jackson revelou que travou uma "intensa" batalha contra a depressão, que relacionou com um complexo de inferioridade infantil, com o racismo e o sexismo.
Em um ensaio para a mais recente edição da Essence, uma revista dirigida a mulheres afro-americanas, a estrela do pop de 52 anos disse que experimentou a alegria depois de dar à luz seu primeiro filho em 2017.
Mas a cantora, que se tornou uma estrela aos 20 anos com sua mistura de hip-hop e música pop, além de suas espetaculares coreografias em suas atuações ao vivo, disse que seus 30 foram "anos difíceis".
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"A luta foi intensa. Poderia analisar a origem da minha depressão eternamente", disse, segundo trechos divulgados nessa quarta-feira (20).
"A baixa autoestima poderia ter suas raízes em sentimentos de inferioridade da infância. Poderia estar relacionada com não cumprir com padrões impossivelmente altos. E, é claro, sempre existem os problemas sociais do racismo e do sexismo", disse.
"Coloque tudo junto e a depressão é uma condição tenaz e aterrorizante. Felizmente, encontrei o meu caminho para atravessá-la".
A irmã mais nova do rei do pop Michael Jackson, que também lutou contra a depressão e a ansiedade, retornou com um álbum em 2015 e depois suspendeu sua turnê abruptamente.
Então deu à luz seu primeiro filho, Eissa, com uma idade incomumente tardia e pouco depois anunciou sua separação do pai da criança, seu terceiro marido, Wissam Al Mana, um magnata do Catar.
Shows em festivais
A Essence anunciou que Jackson comandará um festival patrocinado pela revista no mês que vem em Nova Orleans.
Também tocará em julho no Panorama Music Festival, um show em Nova York a cargo dos promotores do Coachella, principal festival da Califórnia.