LAVA JATO

Val Marchiori nega ilegalidade com Bendine e diz que não causou danos aos cofres públicos

Socialite e apresentadora de TV publicou nota sobre relação envolvimento da empresa dela com ex-presidente do BB preso

JC Online
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Publicado em 27/07/2017 às 15:48
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Socialite e apresentadora de TV publicou nota sobre relação envolvimento da empresa dela com ex-presidente do BB preso - FOTO: Foto: Reprodução/Instagram
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A socialite Val Marchiori acusada de, com a ajuda do ex-presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, preso nesta quinta-feira (27) durante a operação Cobra, da Lava Jato, ter conseguido financiar seu Porsche Cayenne S, modelo 2014, negou qualquer tipo de irregularidade nos negócios firmados entre a empresa dela e o banco público.

Val já foi acusada de fraude pelo Ministério Público Federal em 2016. A procuradora Karen Kahn sustentou que ela alterou o objeto social da Torke, empresa da qual é proprietária, ao incluir no objeto social da transportadora que a empresa trabalhava com produtos perigosos.

Conforme a denúncia, a mudança serviu para atender a uma exigência da instituição financeira e conseguir a liberação do empréstimo.

Segundo investigações da Polícia Federal, Bendine e pessoas ligadas a ele teriam pedido vantagens relacionadas a seus cargos para que o Grupo Odebrecht não viesse a ser prejudicado em futuras contratações da Petrobras.

Defesa

"Alguns levianamente voltaram a divulgar que existiria suspeita sobre supostos benefícios que ele (Bendine) teria oferecido, na condição de Presidente do Banco do Brasil, à minha empresa. Tais notícias são falsas, uma vez que, como já informado à imprensa, o Juízo da 10ª Vara Criminal Federal de São Paulo apreciou esses fatos e rejeitou a denúncia do Ministério Público Federal, pois entendeu que não pratiquei qualquer fraude com relação ao empréstimo concedido à empresa Torke pelo Banco do Brasil. Essa operação foi absolutamente regular e transparente, conforme a defesa elaborada pelo escritório Azevedo e Piccelli Advogados Associados já havia demonstrado durante a investigação policial", pontuou.

Ainda segundo Val, "a celebração do contrato de financiamento, que foi injustamente colocado sob suspeita, não causou qualquer prejuízo aos cofres públicos, já que, além de ter sido feita de acordo com os trâmites legais, se encontra com os respectivos pagamentos em dia".

O Ministério Público Federal continua a tentar reavivar o assunto e interpôs recurso especial, que segundo a socialite não foi admitido pelo Tribunal Regional Federal da Terceira Região. Por meio de um agravo, o MPF tenta levar o caso para Superior Tribunal de Justiça (STJ).

"Tenho a convicção, contudo, de que a rejeição da denúncia será mantida, porque a acusação é absolutamente insubsistente!", escreveu Val, sem esquecer do seu famoso bordão "Hello".

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