A ex-modelo Luiza Brunet voltou a falar a respeito das agressões que sofreu de seu ex Lírio Parisotto e falou sobre as formas para combater este tipo de problema no País.
"Quando eu fui agredida, é complicado você fazer a denúncia de uma pessoa que você gosta e viveu durante quase cinco anos. Mas não queria fazer parte da estatística. Era um assunto que eu já estava super a par. [...] Minha mãe era agredida quando era casada com meu pai, quando jovem, mas naquela época não se falava em violência doméstica. A mulher era 'propriedade' do homem e ele fazia o que quisesse", contou em entrevista ao canal de Leda Nagle no YouTube.
União entre mulheres
Luiza acredita que há uma falta de união entre as mulheres, que acaba sendo prejudicial para causas importantes em sua visão: "Acho que é uma coisa educacional. As mulheres são machistas, elas não se fortalecem entre elas. Existe uma grande quantidade de mulheres que poderiam mudar esse quadro de violência contra a mulher. Se todas se unissem e fizessem uma campanha chancelando essas mulheres [agredidas], para se sentirem seguras, seria muito melhor e mais fácil para a gente coibir esse tipo de violência contra a mulher. "
"Mas elas não são assim. Pelo contrário, tiram sarro das mulheres, acham que são mentirosas, estão querendo tirar proveito, não existe uma harmonia entre as mulheres, como existe com os homens", criticou.
Por fim, deixou um conselho às pessoas que passam por uma situação de agressão ou abuso: "Qualquer tipo de assédio você tem que falar, tem que expor. Tem que fazer a denúncia, mesmo que demore um, dois anos, não importa, tem que fazer. E parar com isso de esconder."