Trinidad e Tobago é o único país que continua na lista negra de paraísos fiscais elaborada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), anunciou o órgão nesta quarta-feira (28).
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"Trinidad e Tobago, que figurava na lista de países não cooperativos, não conseguiu demonstrar progressos que permitam uma mudança de categoria", afirmou a entidade, que apresentará seu informe sobre o tema na reunião de cúpula do G20, na próxima semana.
Em contrapartida, o Panamá, alvo de um escândalo mundial no ano passado, após ser revelado o sistema de lavagem de dinheiro de empresas fantasmas, aparece na lista de países que estão respeitando amplamente os critérios, ao lado de Andorra, Líbano, Guatemala, Vanuatu, Samoa e Emirados Árabes Unidos, entre outros.
Para evitar a lista negra, os países suspeitos de atuarem como paraísos fiscais devem respeitar vários critérios, como o fornecimento de informações sob demanda. A partir de 2018, eles deverão entregar esses dados automaticamente.
Na última reunião de cúpula do G20, seus dirigentes haviam pedido que a OCDE preparasse uma lista de jurisdições que não avançaram o bastante para chegar a um nível satisfatório das normas reconhecidas de transparência fiscal.