ORÇAMENTO

Trump e democratas chegam a acordo para elevar teto da dívida dos EUA

Os líderes republicanos não tinham anunciado, até o momento, seu acordo sobre este plano, que não é o que queriam inicialmente

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Publicado em 06/09/2017 às 16:45
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e os líderes da oposição democrata anunciaram, nesta quarta-feira (6), que chegaram a um acordo para aumentar o teto do endividamento federal até 15 de dezembro. 

Ao final de um encontro na Casa Branca entre Trump e os líderes da maioria republicana no Congresso, os democratas declararam que o presidente tinha aceitado sua proposta, apresentada esta manhã, de agregar à lei de ajuda de emergência para as vítimas da tempestade Harvey a ampliação do teto da dívida. 

"Na reunião, o presidente e os líderes do Congresso concordaram em aprovar a ajuda para [as vítimas d]o Harvey, uma extensão do limite da dívida e uma lei de financiamento, tudo junto", declararam em um comunicado os líderes das bancadas democratas na Câmara e no Senado, Nancy Pelosi e Chuck Schumer.

Trump confirmou a informação à imprensa a bordo do avião presidencial.

Os líderes republicanos não tinham anunciado, até o momento, seu acordo sobre este plano, que não é o que queriam inicialmente.

O presidente da Câmara, Paul Ryan, planejava aumentar o teto da dívida até o fim de 2018, segundo vários veículos de comunicação. Nesta quarta, pela manhã, ele descreveu a proposta democrata como "escandalosa". 

Com vencimento em dezembro, o Congresso daria aos democratas uma oportunidade adicional para fazer chantagem política em 2017, já que eles têm minoria no Senado. 

Endividamento

Se o Congresso não conseguir elevar o limite do endividamento, o governo federal não vai poder continuar a pagar a dívida existente, levando o país à moratória. 

Tecnicamente, o teto da dívida, hoje fixado em 19,9 trilhões de dólares, já foi superado em março passado. 

Contudo, o Tesouro americano tem formas e formas de diferenciar certos pagamentos, o que lhe permite continuar cumprindo os mais urgentes. O secretário de Tesouro, Steven Mnuchin, tinha estabelecido 29 de setembro como a data-limite para o governo ficar sem recursos.

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