Aviação Civil

Anac pode rever fim da franquia de bagagem se passagem aérea não cair

O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, disse que a medida visa criar um mercado de serviço aéreo 'low-cost' no Brasil

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Publicado em 02/03/2017 às 20:07
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O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, disse que a medida visa criar um mercado de serviço aéreo 'low-cost' no Brasil - FOTO: Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil
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O fim da franquia de bagagens poderá ser revisto se não resultar em redução dos preços das passagens, disse nesta quinta-feira (2) o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella. "O ministério está de olho, vai acompanhar e já comunicou as companhias aéreas que, se a medida não resultar queda, ela não faz sentido", afirmou. "Então, a Anac pode rever." 

O ministro frisou que o objetivo do governo, ao adotar a medida, foi criar um mercado de serviço aéreo "low cost" no Brasil. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) regula o setor de aviação. Ela aprovou, em dezembro, um novo regulamento que permitirá às companhias aéreas cobrarem pela bagagem despachada a partir do próximo dia 14. Os passageiros terão direito à gratuidade apenas na bagagem de mão, que passou de 5 kg para 10 kg.

Latam já anunciou redução no preço das passagens

A Latam foi uma das companhias aéreas que anunciou uma redução no valor das passagens aéreas para os clientes que optaram viajar sem a bagagem. De acordo com a companhia, cerca de 40% dos passageiros embarcam só com uma mala de mão, mas viajam - e pagam - como se tivessem despachado bagagem. 

De acordo com a empresa, essa medida vai viabilizar tanto uma segmentação do serviço, quanto uma redução da tarifa para quem viaja apenas com mala de mão. A estratégia da companhia, no entanto, ainda está sendo definida, mas o que está certo, de forma efetiva, é que haverá uma redução nas tarifas para o passageiro que viaja sem a malas, em relação ao que viaja com bagagem. 

"O que a gente cria nesse momento é a possibilidade de segmentar o nosso produto e ter uma oferta muito mais acessível para o passageiro que não precisa de um serviço mais complexo. Esse é o caminho que a gente viu no mundo inteiro, em países que têm um transporte aéreo universalizado e que trazem cada vez mais pessoas para dentro do avião. O sonho da Latam é aumentar em 50% o número de passageiros até 2020. Para isso, temos que transformar a nossa forma de voar", afirmou Cláudia Sender ao G1SP.

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