O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou nesta sexta-feira (7) que a previsão para o salário mínimo do ano que vem é de R$ 979. Segundo o ministro, a meta apresentada é consistente com o histórico de arrecadação e governo trabalha com a redução de despesas e não pelo aumento de receitas. Atualmente, o salário mínimo corresponde ao valor de R$ 937.
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"Estamos falando de reduzir despesas de 20% do PIB em 2016 para cerca de 18% em 2020", afirmou, reforçando que o ajuste fiscal se dará "mais pelo corte de despesas que pelo aumento de receitas", declarou durante entrevista coletiva junto ao Ministro da Fazenda.
Déficit
Temer esteve reunido com a equipe econômica nesta sexta e após o encontro foi anunciada revisão do déficit nas contas públicas em 2018. Ao anunciar que a meta fiscal será um déficit primário de R$ 129 bilhões para o governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central), Dyogo disse que o objetivo é apresentar metas "críveis" que "aumentem a credibilidade da condução a política fiscal". A meta foi revisada, de um número anterior de déficit de R$ 79 bilhões.
Dyogo reforçou que há um efeito de "atraso da resposta das receitas" e que as empresas ainda entrarão no ano que vem acumulando créditos fiscais. "O nível de atividade, embora tenhamos uma recuperação considerada para 2018, não impacta imediatamente na arrecadação", afirmou. "Por isso, a arrecadação de 2018 está sendo mantida praticamente estável em comparação com 2017."
Do lado de despesa, o ministro destacou que há a limitação por conta do teto dos gastos e que é uma contenção natural.