Custo da Construção

INCC-M fica em -0,08% em abril ante 0,36% em março, revela FGV

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) teve deflação de 0,08% em abril, com desaceleração da taxa registrada em março (0,36%)

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Publicado em 26/04/2017 às 10:12
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O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) teve deflação de 0,08% em abril, com desaceleração da taxa registrada em março (0,36%) - FOTO: Foto: ABr
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O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) teve deflação de 0,08% em abril, com desaceleração da taxa registrada em março (0,36%), divulgou nesta quarta-feira, 26, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços apresentou variação negativa de 0,18% neste mês, após avançar 0,26% na leitura de março. Já o índice referente à Mão de Obra ficou estável ante o mês passado (0,45%).

Desaceleração do indicador

Das sete capitais analisadas, seis apresentaram desaceleração do indicador na passagem de março para abril: Brasília (0,07% para -0,15%), Belo Horizonte (2,36% para -0,12%), Recife (0,04% para 0,03%), Rio de Janeiro (0,08% para -0,04%), Porto Alegre (0,06% para 0,00%) e São Paulo (0,18% para -0,16%). Em contrapartida, o INCC-M só acelerou no período em Salvador (0,02% para 0,22%).

A deflação do grupo Materiais, Equipamentos e Serviços em abril (-0,18%, ante 0,26% em março) contribuiu para a taxa negativa do INCC-M neste mês. Dentro do segmento, os dois subgrupos também tiveram deflação. O índice correspondente a Materiais e Equipamentos caiu para 0,21%, depois de alta de 0,24% em março, com destaque para materiais para estrutura, cuja taxa passou de -0,08% para -0,67%.

Na parte de Serviços, houve queda de 0,07% ante elevação de 0,32% no mês anterior e a influência mais significativa veio da desaceleração de taxas de serviços e licenciamentos, cuja taxa passou de 1,19% para 0,16%. No grupo Mão de Obra, a variação foi zero em abril após 0,45% em março.

Entre as maiores influências individuais de baixa do INCC-M de abril estão vergalhões e arames de aço ao carbono (0,64% para -3,25%), cimento portland comum (mesmo tendo a deflação caído de -1,72% para -1,44%), aluguel de máquinas e equipamentos (0,06% para -0,64%), projetos (-0,11% para -0,36%) e elevador (1,37% para -0,24%).

Já entre as maiores influências de alta estão ferragens para esquadrias (apesar da desaceleração de 1,29% para 0,91%), portas e janelas de madeira (a despeito de a taxa ter variado de 1,87% para 1,37% entre os dois períodos), tábua de 3ª (0,35% para 1,76%), vale transporte (0,30% para 0,58%) e materiais elétricos (0,08% para 0,76%).

O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

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