Os juros futuros de médio e longo prazos se ajustam em alta após a queda firme dos últimos dias, pressionados pelo dólar em dia de agenda interna fraca. No entanto, as taxas de curto prazo seguem perto dos ajustes anteriores, estendendo a queda firme dos últimos dias, que precifica as apostas de que há espaço para cortes mais agressivos da taxa Selic, de 1,25 ponto porcentual, nas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, no próximo dia 31 de maio e em julho.
No exterior, predomina um ambiente de aversão ao risco amparado por dúvidas sobre a capacidade do governo do presidente Donald Trump de implementar uma reforma tributária abrangente nos Estados Unidos assim como em relação a conflitos geopolíticos envolvendo a Coreia do Norte.
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Às 9h47 desta quarta-feira, 17, o DI para janeiro de 2018 exibia 8,970%, igual ao ajuste anterior. O DI para janeiro de 2019 marcava 8,82, de 8,80% do ajuste da véspera. O vencimento para janeiro de 2021 exibia 9,56%, na máxima, de 9,51% no ajuste anterior. O dólar à vista subia a R$ 3,1061 (+0,29%) no mesmo horário, enquanto o dólar para junho avançava 0,31%, aos R$ 3,1170. A mínima à vista foi aos R$ 3,0966 (-0,01%) e a do dólar junho, aos R$ 3,1070 (-0,02%).