DECISÃO

''Não renunciarei'', diz Michel Temer em pronunciamento

Peemedebista disse que dará todas as explicações no Supremo Tribunal Federal

JC Online
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Publicado em 18/05/2017 às 16:15
Foto: Beto Barata/Presidência da República
Peemedebista disse que dará todas as explicações no Supremo Tribunal Federal - FOTO: Foto: Beto Barata/Presidência da República
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O presidente Michel Temer confirmou na tarde desta quinta-feira (18) "enfaticamente", que não renuncia ao cargo de Presidente da República. "Na investigação pedida pelo STF surgirão todas as explicações. Demonstrarei no Supremo não ter envolvimento", disse. O peemedebista frisou que só falou agora sobre os fatos de ontem porque tentou "conhecer o conteúdo de gravação" e solicitou oficialmente ao STF acesso aos documentos .

 

Michel Temer esteve reunido com ministros e correligionários desde a noite dessa quarta-feira (17), para decisão iria tomar. "Não podemos jogar no lixo a história de tanto trabalho em prol do país. O relato de um empresário que por ter relação com um ex-deputado e auxiliava a família dele não quer dizer nada. Só tive conhecimento desse fato na conversa gravada com esse deputado", explicou Temer sobre a gravação feita pelo presidente da JBS. 

Melhor e pior momento do governo

O peemedebista alertou que a revelação da conversa "gravada clandestinamente" trouxe de volta o fantasma de crise política de proporção não dimensionada". " Meu governo essa semana viveu seu melhor e pior momento.  Queda da inflação, número de retomada da economia , geração de empregos, criaram esperança de dias melhores", garantiu. O contraponto, segundo Temer, veio com a revelação do conteúdo da delação de Joesley Batista, que o implica num esquema para calar a boca do ex-deputado Eduardo Cunha, preso na Lava Jato. "Em nenhum momento autorizei que pagasse. Nunca autorizei que utilizassem meu nome indevidamente", continuou o presidente.

"Demonstrarei no Supremo não ter envolvimento. Sei o que fiz", finalizou. Na tarde de hoje, o ministro Edson Fachin autorizou a abrtura de inquérito conta o peemedebista por conta das revelações da delação de Joesley.

Além da ação no Supremo, Michel Temer também será julgado no próximo dia 6 de junho no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na ação que apura abuso de poder econômico e político da chapa Dilma-Temer, em 2014. O entendimento do Ministério Público é de que a chapa não seja dissociada, e que tanto Temer quanto Dilma sejam cassados.  

 

 



 

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