A maior contribuição para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) na primeira quadrissemana de julho ante a leitura anterior, de -0,32% para -0,18%, veio do Grupo Habitação (-0,74% para -0,29%), conforme a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em intensa volatilidade nos últimos meses, o item tarifa de eletricidade residencial (6,56% para 3,98%) foi a principal influência altista dentro do segmento.
Nas outras classes de despesas que tiveram acréscimo nas taxas de variação no período, a FGV destacou os itens hortaliças e legumes (-7,11% para -4,52%) em Alimentação; gasolina (-2,86% para -2,71%) no segmento Transportes; salas de espetáculo (-0,96% para 0,15%) em Educação, Leitura e Recreação; e mensalidade para TV por assinatura (0,00% para 0,14%) no grupo Comunicação.
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Do lado dos grupos que tiveram alívio, os itens em destaque foram medicamentos em geral (-0,07% para -0,23%) em Saúde e Cuidados Pessoais; roupas (0,94% para 0,59%) no segmento Vestuário; e tarifa postal (2,07% para 0,25%) em Despesas Diversas.
Maiores influências de alta e baixa
As maiores influências individuais de alta nesta leitura do IPC-S foram plano e seguro de saúde (que manteve a taxa de 0,96%); feijão carioca (apesar da desaceleração de 26,46% para 19,37%); taxa de água e esgoto residencial (1,30% para 1,39%); aluguel residencial (mesmo com o ligeiro alívio de 0,39% para 0,38%); e passagem aérea (a despeito do arrefecimento de 13,02% para 6,48%).
Os itens com maiores influências individuais de baixa seguiram em deflação, embora menos intensa. São eles: tarifa de eletricidade residencial (-6,56% para -3,98%); gasolina (-2,86% para -2,71%); etanol (-4,17% para -3,75%); tomate (-18,74% para -12,98%); e laranja pera (-14,94% para -14,65%).