Varejo

CNC eleva para 1,6% projeção de crescimento das vendas do varejo este ano

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) reviu de 1,2% para 1,6% a projeção de crescimento nas vendas do varejo este ano.

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Publicado em 12/07/2017 às 14:44
Foto: Tânia Rêgo/Arquivo/Agência Brasil
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) reviu de 1,2% para 1,6% a projeção de crescimento nas vendas do varejo este ano. - FOTO: Foto: Tânia Rêgo/Arquivo/Agência Brasil
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A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) reviu de 1,2% para 1,6% a projeção de crescimento nas vendas do varejo este ano. A revisão foi feita após o resultado de maio da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje ( 12 ) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a pesquisa, a receita do varejo ampliado (que também reúne os materiais de construção e veículos e peças) registrou avanço de 4,5% na comparação com maio do ano passado. Esse foi o melhor resultado desde março de 2015, quando houve um aumento de 5% na receita do varejo.

Segundo o economista Fabio Bentes, da CNC, a recuperação sustentável do setor continua dependente, de forma mais ampla, da melhora das condições de emprego e taxas de juros mais compatíveis com a trajetória recente da inflação.

“Confirmada essa expectativa, o setor voltaria, enfim, a crescer após três anos de retrações ao fim do qual o nível mensal de vendas retroagiu a níveis do início de 2010”, afirmou.

Dos dez segmentos pesquisados pela PMC, apenas dois registraram retrações em relação a maio de 2016: combustíveis e lubrificantes (-0,9% ) e livrarias e papelarias (-1% ). Considerando os segmentos que tiveram resultados positivos, entre os que mais se destacaram foram os de móveis e eletrodomésticos (13,8% ), materiais de construção (9,3% ), equipamentos de informática e comunicação (8,8% ) e vestuário e calçados (5%).

Análise

A análise da CNC mostra ainda que três fatores têm contribuído para melhorias mais acentuadas nesses segmentos: a escassez de demanda, que ocasionou um crescimento dos preços menor que o do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA); a recuperação parcial do crédito; e os saques das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que tiveram impacto positivo, ainda que temporário, nas vendas.

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