Política fiscal

Se política fiscal fosse dura, não seria preciso aumentar impostos, diz Alckmin

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, defendeu uma política fiscal "muito dura" na esfera federal para poder garantir redução da taxa de juros.

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Publicado em 27/07/2017 às 14:35
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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, defendeu uma política fiscal "muito dura" na esfera federal para poder garantir redução da taxa de juros. - FOTO: Foto: Reprodução/Fotos Públicas
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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, defendeu nesta quinta-feira (27) uma política fiscal "muito dura" na esfera federal para poder garantir redução da taxa de juros. Ele afirmou que isso não significa aumento de impostos, como o determinado na semana passada para o PIS/Cofins sobre os combustíveis. "Se (a política fiscal) fosse dura não precisava aumentar imposto", disse o tucano, que participou da cerimônia de inauguração do Centro Paraolímpico Brasileiro, na zona sul da capital paulista.

Alckmin elogiou a redução da taxa Selic para 9,25%, anunciada na quarta-feira, 26, pelo Banco Central, afirmando que a decisão ajuda a diminuir a dívida pública e estimula a atividade econômica. "O caminho é ter política fiscal muito dura, política monetária com juros baixos e, na política cambial, não deixar a moeda valorizar."

Sucessão

O governador disse ainda que a sucessão em 2018 não foi tratada no jantar realizado nesta quarta no Palácio dos Bandeirantes com a cúpula do PSB. A reunião teria sido apenas de aproximação dos dois partidos e teria tratado de temas como a reforma política. Segundo o tucano, ambos defendem a implantação da cláusula de desempenho, voto distrital ou distrital misto e campanhas mais baratas com programas de televisão apenas gravados em estúdio.

O jantar reuniu o vice-governador Márcio França, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, o deputado Beto Albuquerque e o ex-governador do Espírito Santo Renato Casagrande.

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