Os juros futuros passaram a cair nesta sexta-feira, 28, juntamente com dólar, na esteira do PIB norte-americano abaixo do esperado, após uma abertura ao redor dos ajustes da véspera. A deflação do IGP-M de julho e a desaceleração do desemprego na Pnad Contínua contribuem para esses ajustes. O crescimento norte-americano (1ª estimativa) foi de 2,6% no segundo trimestre, ante previsão de 2,7%. O índice de preços do PCE (final) subiu 0,3% no 2º trimestre e o núcleo do indicador, +0,9% (anualizado), bem abaixo ainda da meta de inflação anual do Fed, de 2%.
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Mais cedo, os agentes de renda fixa monitoraram a deflação de 0,72% do IGP-M de julho, que foi maior que a retração de 0,67% em junho e maior que a mediana das projeções (-0,63%), ainda que tenha ficado dentro do intervalo esperado (-0,85% a -0,51%). Em 12 meses, o indicador ampliou a retração alcançada em junho para 1,66%, a taxa mais baixa nessa base de comparação desde dezembro de 2009 (-1,72%). No ano, a deflação já alcança 2,65%.
Também olharam para a taxa de desocupação no Brasil, que ficou em 13% no segundo trimestre deste ano, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). O resultado ficou abaixo do piso do intervalo das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 13,10% e 13,60%, com mediana de 13,3%.
Em igual período de 2016, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,3%. No primeiro trimestre de 2017, o resultado ficou em 13,7%.
Às 10h01 desta sexta, o DI para janeiro de 2019 estava em 8,09%, de 8,14% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 estava a 9,33%, de 9,35% no ajuste da véspera. O dólar à vista recuava 0,05%, aos R$ 3,1512. O dólar para agosto caía 0,11%, aos R$ 3,1515.