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PDV superou expectativas e abre espaço para promoções, diz Bradesco

Bradesco conseguiu 7,4 mil adesões ao Programa de Demissão Voluntária (PDV)

Estadão Conteúdo
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Publicado em 14/09/2017 às 11:10
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Bradesco conseguiu 7,4 mil adesões ao Programa de Demissão Voluntária (PDV) - FOTO: Foto: Divulgação
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O primeiro programa de demissão voluntária (PDV) do Bradesco teve resultado um pouco acima das expectativas ao totalizar 7,4 mil adesões, de acordo com o presidente do banco, Luiz Carlos Trabuco Cappi. O executivo descartou, contudo, outro movimento nesta direção no curto e médio prazo.

"O PDV teve boa aceitação e cumpriu seus objetivos. Foi uma oportunidade para pessoas que tinham outros projetos, pessoais, de lazer, e muito tempo de casa. Isso abre oportunidade de carreira", disse Trabuco. "O PDV acaba sendo uma revitalização de carreira", acrescentou.

A adesão de 7,4 mil funcionários ao programa de demissão voluntária do Bradesco, concluído no fim de agosto, pode resultar em uma economia anual de R$ 1,5 bilhão ao banco, de acordo com cálculos do Credit Suisse. A cifra representa, segundo recente relatório do banco suíço, 4,5% da estimativa para o lucro da instituição antes impostos em 2018.

O resultado o PDV do Bradesco representa 7,04% da força de trabalho do banco, considerando os números do segundo trimestre, conforme os analistas do Credit Suisse, Marcelo Telles, Lucas Lopes e Alonso Garcia. Ao final de junho último, a instituição somava 105,143 mil pessoas em seu quadro.

O primeiro PDV do Bradesco, cujo resultado foi antecipado pela Coluna do Broadcast, visou a eliminar a gordura gerada com a integração do HSBC, que adicionou cerca de 20 mil funcionários ao banco.

PREVISÃO

O presidente do Bradesco espera que o fim deste ano seja melhor que em 2016, ainda que o crédito não deva apresentar crescimento neste exercício. Em setembro, a demanda por empréstimos, segundo o executivo, já está melhor do que no mês de agosto e que a expectativa é de crescimento nos próximos 12 meses.

"O crédito está se movimentando e parou de refluir. Não podemos esperar evolução do crédito neste ano. De setembro deste ano até setembro de 2018, o crédito deve crescer. Esperamos que o fim de ano seja melhor do que foi em 2016", avaliou Trabuco, em conversa com jornalistas, durante a premiação Empresas Mais, promovida pelo Grupo Estado.

O executivo lembrou que no ano passado as pessoas aproveitaram o 13º salário para quitar dívidas. Sobre se tal movimento se repetirá este ano, ele afirmou que é preciso esperar para ver qual será o comportamento em 2017.

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