Os investimentos privados em centros que estimulam o empreendedorismo digital e a inovação vêm crescendo no Brasil, na contramão da crise. O Facebook, por exemplo, anunciou na semana passada a criação do Hack São Paulo, espaço destinado a formação empresarial de jovens profissionais. Localizado na avenida Paulista, o espaço incubará 20 startups por ano e será usado para dar cursos de informática para jovens. Deve ser inaugurado ainda em 2017 e pretende receber mais de 7.400 jovens brasileiros por ano nas áreas de programação, planejamento de carreira e gestão de empresas.
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Neste mês, o Bradesco, segundo maior banco privado do País (perde apenas para o Itaú Unibanco), anunciou que terá um espaço para empreendedorismo em São Paulo nos moldes do Cubo, do próprio Itaú. Já o Google também mantém um Campus na cidade de São Paulo.
Também em agosto, a Oi anunciou o lançamento do Oito, no Rio de Janeiro. Os cursos e workshops serão ministrados por parceiros com reconhecida atuação nas áreas de mastertech, madcode, Reprograma, junior achievement.
Já os programas de aceleração serão feitos em parceria com a Artemisia, organização sem fins lucrativos especializada no fomento de negócios sociais.
PERNAMBUCO
Pernambuco, há mais de uma década, se tornou uma das referências nacionais na área. O pontapé foi a criação do Porto Digital, em 2000, parque tecnológico que atua nas áreas de software e serviços de tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e economia criativa (EC), com ênfase nos segmentos de games, multimídia, cine-vídeo-animação, música, fotografia e design. O Porto Digital abriga, hoje, 267 empresas.