CAGED

Indústria impulsiona geração de empregos em Pernambuco

Levantamento do Ministério do Trabalho mostra que Estado ficou com saldo positivo geral de 4.206 novas vagas em agosto

Da editoria de economia
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Publicado em 22/09/2017 às 7:15
Foto: Marcia Mendes/ Acervo JC Imagem
Levantamento do Ministério do Trabalho mostra que Estado ficou com saldo positivo geral de 4.206 novas vagas em agosto - FOTO: Foto: Marcia Mendes/ Acervo JC Imagem
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O mercado de trabalho formal de Pernambuco encerrou o mês de agosto com 4.206 novas vagas. O saldo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, representa uma melhora expressiva em relação ao mês anterior tanto pelo número – já que em julho haviam sido criados 794 postos –, quanto pela diversificação dos setores onde as oportunidades surgiram. Ao contrário dos meses anteriores, a melhora não foi puxada apenas pela agropecuária; a indústria e os serviços conseguiram se destacar. O cenário local repete a tendência do Brasil, que gerou 35.457 vagas, também mais distribuídas.

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“O resultado mostra que a melhora na economia do Estado, que vem sendo ensaiada desde o segundo trimestre, não está mais concentrada em só um segmento ou região. Se não tivéssemos um governo tão vulnerável essa melhora seria mais rápida”, analisa o professor de economia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Tarcísio Patrício.

A concentração a que ele se refere é a geração de vagas na agropecuária, que em julho foi a maior responsável pelo saldo positivo, abrindo 973 novas vagas. Em agosto, o setor perdeu lugar para a indústria – setor de maior destaque com 1.927 vagas – e ficou em segundo lugar, com 1.802. Na sequência ainda aparecem os serviços (673) e a construção civil (301), que haviam fechado o mês de julho com saldo negativo.

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Esse desempenho do Estado ajudou a melhorar o resultado do ano. O saldo acumulado ainda é negativo, mas passou de -29.878 em julho para -26.158.

Os empregos gerados em agosto colocaram Pernambuco na quarta posição entre os melhores saldos do País. Antes aparecem São Paulo, Santa Catarina e Ceará. Mesmo com esse desempenho, os pernambucanos ainda amargam um saldo negativo no ano de 26.158 postos de trabalho a menos. Por outro lado, a baixa foi atenuada na comparação com julho, quando o acumulado desde janeiro era de -29.878 vagas.

BRASIL

No País, os serviços foram os maiores geradores de emprego (23.299 vagas), seguido pela indústria (12.873), comércio (10.721) e construção (1.017). Ao contrário de Pernambuco, o Brasil acumula um saldo positivo de 163.417 postos. Mesmo assim, durante a apresentação dos números, feita ontem, em Brasília, o coordenador-geral de estatísticas do Ministério do Trabalho, Mário Magalhães, disse que ainda é cedo para garantir que o sinal não se tornará negativo até dezembro. “Quem tiver uma vela pode acender, quem tiver Ave Maria pode rezar”, disse.

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